17 de mai. de 2009

QUASE MEIA NOITE

Os superticiosos e as mentes infantis que acreditam em vampiros e em outras realidades Darkers têm pavor da meia noite ou então alimentm um indescrítivel fascínio.
Eu, nem uma coisa, nem outra. Gosto, sim, de contemplar a noite. Recordo-me de quando morava numa cidade, no interior do Ceará. Andar à noite era uma das coisas que mais gostava. O medo misturava-se com a admiração, hoje apenas lembranças.
Até mesmo na cidade grande, como em Fortaleza, ainda se pode, por esse horário perceber um silêncio, inexistente nas demais horas do dia.
No interior mal acostumado ao barulho resiste parar, insiste em lembrar do que tem a fazer e lamentar pelo que não foi feito. Tenta driblar o que se apresenta como importante e essenial ao momento, silenciar.
A meia noite tem alguma coisa de especial, ela anuncia que findou um ciclo e inicia outro. É um marco zero diário em nossa existência. Momento único. Passamos por ele despercebidos assim como podemos deixar passar sm a devida atenção tantos fatos que são divisores de água em nossa vida.
Para não ficar só em palavras termino o post e desligarei o pc. Os ponteiros lentamente apontam para cima, um convite ao meu olhar perdido e disperso pelas situações do cotidiano a, também, olhar para cima, para onde vem meu socorro.
Grande abraço a todos que acompanham este blog.

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