31 de mai. de 2009

DEUS NÃO É UMA HIPÓTESE

Deus é real, mais concreto que muitas realidades sensíveis. Ele não é uma hipótese, uma teoria. Em muitos tempos e por diversas pessoas se pensou em subtrair Deus da existência humana. Alguns pensadores afirmaram que a ciência desbancaria a ideia de Deus, algo pretérito e próprio do estado primitivo do homem.
Ao contrário o que se percebe é uma procura cada vez maior do homem para Aquele que o transcende. Dentro de cada pessoa existe uma voz que reclama pela presença de um ser maior, ilimitado, eterno, pleno, esse desejo já é a busca pela face de Deus. Jamais se extinguirá Deus da humanidade, porque Ele é real, não é uma hipótese.

30 de mai. de 2009

NÃO APENAS PASSAR PELA VIDA

Viver é bom demais, por isso é pouco querer apenas passar pela vida. É preciso degustá-la. Isso não é utópico e nem se pretende abstrair os seus reveses, estes, aliás são necessários.
É impensável uma vivência retilinea, ou seja, ter somente e absolutamente felicidade, realização, ganhos...o sofrimento, a perda são experiências inerentes à condição humana e nunca deixaram de existir em nossa realidade.
Viver a vida em plenitude é anseio de nosso coração, desejo de nossa alma e vontade de Deus. Para tal feito precisamos nos munir de coragem e fortaleza. Ter a certeza que nunca seremos desamparados. Enfretaremos muitas tribulações e podemos de todas sair vitorioso.
Não queiramos apenas passar pela vida e pela vida das pessoas. Precisamos deixar marcas de amor para autenticar uma vivência original e plena desse dom maravilhoso que recebemos.

29 de mai. de 2009

HOMENS MODERNOS, COMPORTAMENTOS PRIMITIVOS

O homem pós moderno celebra o progresso da ciência, orgulha-se dos avanços técnicos, comemora a aparente vitóia do sensível sobre o supra sensível. Envolto num ambiente de conquistas e estupefato diante das maravilhas que contempla o ser humano pode incorrer num grave risco, o de lançar mão de sua capacidade peculiar, a de refletir.
Quando isso acontece o homem pós moderno e o homem australaptecos encurtam a linha do tempo que os separa fazendo um tal qual o outro.
Como explicar o aumento da barbárie¿ os crimes apresentam cada vez mais requintes de crueldade, hediondos atos repetidos sem longos intervalos. É o que vemos rotineiramente. Extingue-se a noção de respeito, mulheres, crianças parece que ninguém mais é digno de benevolência.
O homem lobo do homem torna-se uma realidade. Devoram-se uns aos outros, tanto no sentido estrito da palavra quanto no sentido amplo. A onda de insegurança e medo alastra-se. As relações são prejudicadas. Muros são levantados, preconceitos são fortificados, a identidade do próprio homem é mais uma vez ofuscada.
Nada que acontece exterior ao homem tem a força de mudá-lo quanto aquela que surge em seu interior. É uma tal potência que alguns, na história da humanidade sobressaíram-se por terem potencializado essa força e de alguma fizeram-se externar.
Admirar o progresso da humanidade é excelente, é uma atitude louvável. Terrível é entregar-se ao afã da auto-suficiência e renegar a voz interior que faz-se audível em todas as circunstâncias.
Ouvir a voz que ora sussurra em nós e noutras brada é caminho de sabedoria e é que realmente vai nos diferenciar do homem primitivo.

27 de mai. de 2009

SEMPRE FAZER O BEM

A pessoa que sempre escolhe fazer o bem não perde. Ela cresce na virtude e na sabedoria. É verdade, é confundida com um tipo de pessoa ingênua, ou até mesmo besta, mas isso é outra coisa.
Fazer o bem é construir a vida sobre a Rocha, as tempestades podem vir e ela não sucumbirá, jamais.

26 de mai. de 2009

um conto sobre a oração

UM CONTO SOBRE ORAÇÃO

Ao longo o avistei. Era uma construção fabulosa. A luz do sol banhava-o fazendo resplandecer em suas paredes altaneiras beleza e harmonia irradiantes. Seu formato recordava-me um diamante, suas linhas arquitetônicas concêntricas avultavam uma característica inusitada: o castelo não possuía teto.

Desejei adentrá-lo. Embrenhei-me na mata fechada que separava-me da esplendorosa construção. Pondo-me em marcha multiplicaram-se as dificuldades, foi quando reminiscências da infância visitaram minha memória. Eram as boas lembranças de quando voltava às noites do colégio para casa. Montado numa bicicleta serpenteava o caminho já conhecido e mesmo respirando ares de medo era maior o desejo de chegar a casa.

A pouco de chegar às portas do castelo observei que monstros horripilantes precipitavam-se uns sobre os outros. Eram figuras hibridas e zombeteiras. Por uma fração de segundo transluziam um semblante de beleza, no entanto, efêmeros, esmaeciam como véu desvelando a realidade que se tinha por trás. Um dos monstros, repleto de olhos espalhado em seu corpo aproximou-se e com sua garra afiada perpassou meu antebraço. Seus vários olhos piscavam numa disritmia alucinógena.

Em meio aos rosnados pavorosos escutei o seu nome: ‘dispersão’, assim chamava uma criatura velhustra e envergada que trazia envencilhado às costas um pesado embrulho. Murmurava litanias que evocava desespero e noutros momentos esbravejava imperativos imprecatórios: ‘você não vai conseguir’, ‘isto não é para você’, ‘veja só quem é você’. A esta última frase mostrou-me uma foto minha enlameada.

De seus lábios ressequidos e virulentos ouvi um riso entrecortado por lances de tossidos que alteavam à medida que quedava minha cabeça.

Olhando o chão putrefato, cheio de visgo enxerguei algo inaudito, um filete de água mui límpida e transparente oriundo dos rumos do castelo. Este fez-me erguer novamente o olhar. Fixei-me na porta encimada dum emadeiramento com a epígrafe: “NUNCA DEIXE A ORAÇÃO”.

O agouro dos monstros aumentou e com ele o furor. Joeiravam maus dizeres eivados de ódios e votos mórbidos. No entanto, uma voz interior distinguia-se das demais e como um vetor orientava-me, encorajava-me e conduzia-me: “não pares, Eu sou a porta, Eu te escolhi, prossiga.”.

Ao chegar aos umbrais da porta os percebi respingado de sangue. Uma paz de efeito inenarrável envolveu-me e fez-me compreender que nunca devo deixar a vida de intimidade com o Senhor. A oração precisa ser perseverante.

No Senhor devo fixar-me e não nos meus pecados e fraquezas que tentam por primeiro esvair a reserva da oração.

25 de mai. de 2009

Quem são os cristãos?

Um dos mais belos escritos primitivos da Igreja católica é a carta aos Diognetos. Dea utor desconhecido o escrito explicita maravilhosamente o que distingue aquele povo nvo que surge, os cristãos, dos demais.Segue abeixo a carta.


«No que se refere a nações, línguas ou roupas, os cristãos não se distinguem do resto do gênero humano. Porque eles não vivem em cidades próprias, nem usam um idioma diferente, nem praticam uma vida estranha. O conhecimento que adquiriram não foi proclamado pelo pensamento e pelo esforço de homens inquietos; eles não são os campeões em uma doutrina humana, como são alguns homens. Mas quando se instalam tanto nas cidades gregas como bárbaras, seguem as costumes da terra, da roupa e da comida, e em outros assuntos da vida diária, contudo a condição de cidadania que eles exibem é maravilhosa e notavelmente estranha. Vivem em seus países, mas simplesmente como viajantes. Compartilham a vida de cidadãos, e acolhem grupos de estrangeiros. Toda terra estrangeira é para eles uma pátria, e toda pátria uma terra estrangeira. Eles se casam como todo mundo faz. Fazem nascer suas crianças mas não as descartam como alguns fazem. Oferecem uma mesa comum mas não uma cama comum. Existem na carne, mas não vivem pela carne. Gastam a existência deles na terra, mas a cidadania deles está no céu. Obedecem as leis estabelecidas, mas em suas próprias vidas superam essas leis. Amam todos os homens, e por todos são perseguidos. São desconhecidos, e são condenados. São postos à morte, e ganham vida nova. São pobres, e enriquecem a muitos. Falta-lhes tudo, e tudo tem em abundância. São desonrados, e a desonra deles se torna a glória deles. São insultados, e são justificados. São abusados, e eles abençoam. São ofendidos, e respondem o com honra. Fazem o bem, e são castigados como malfeitores; e no castigo deles eles se alegram como ganhassem vida nova com isso. Os judeus guerreiam contra eles como estranjeiros, e os gregos os perseguem; e por mais que eles sejam odiados não dão nenhum espaço à inimizade. Em uma palavra, assim como a alma está no corpo, os cristãos estão no mundo. A alma se espalha por todos os membros do corpo, e os cristãos através de todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo, mas não é o corpo. Os cristãos habitam no mundo, mas não são do mundo»

QUANDO CHEGA A HORA DE MUDAR

Há momentos inevitáveis na nossa vida com os quais nos deparamos e precisamos decidir, optar por uma mudança. Grande dificuldade enfrentada pela grande maioria das pessoas é justamente decidir. Estamos mal acostumados a viver sem querer tomar resoluções.
É próprio do homem analisar as situações e ser capaz de tomar uma decisão. Isso é sinal de maturidade. Perigoso é deixar nossa vida nas mãos de outras pessoas, no sentido que estas decidam por nós, nos tornando alheios das consequências e responsabilidades que implicam tais decisões.
Então quando chegar a hora de mudar, juízo, discernimento, lucidez...Esssas são ferramnetas que em muito nos ajuadarão a tomar o melhor caminho.

Desconfie quando tu estiver muito bem

As águas paradas são as mais perigosas. Precisamos estar atentos ao que nos acontece. Quando tudo estiver muito bem, tudo acontecendo fluidamente, ensina os grandes misticos, cuidado!
Não que devamos ficar em estado de sítio constantemente, mas não esqueçamos que o inimigo ataca quando o adversário menos espera. Nunca é demais lanças mão da prudência, de bons questionamentos e da certeza de que sempre precismaos nos policiar.
A vida é dinâmica, ela não pára e não perdemos nada se estivermos atentos aos seus movimentos.

24 de mai. de 2009

AS INGRATAS PEÇAS QUE NOS PREGA O COTIDIANO

Nossa vida desenvolve-se num espaço e é circunscrito pelo tempo. A sucessão de fatos que se dar é a história. Com essas definições simplistas quero chamar atenção para uma coisa, o cotidiano; o dia a dia.
Qunatas peças nos prega esse cotidiano, que não poucas vezes, é sinônimo de mesmice e saturação. Induzidos por ações repetidas ou pelo costume habitual nos perdemos. Explico-me. o dia a dia o qual vivemos pode nos acostumar mediocremente com a presença de pessoas importantes em nossa vida. Assim, deixamos de contemplar o real valor delas.
A vida passa e quando menos nos percebemos não existem mais as declarações de amor, afeto e até mesmo, respeito.
Cuidado, muito cuidado com o tempo, com o cotidiano não deixemos que ele nos pregue a peça da saturação principalmente em relação com aqueles que amamos.

23 de mai. de 2009

A ILUSÃO DAS RIQUEZAS PARTE II

Como já foi dito no post anterior, não existe mal em querer ser rico ou na riqueza em si. O mal consiste em fazer do acúmulo de riqueza o fim em si. Observamos o que acontece com quem acumula muitos bens. Sabemos que o fim de todos é equinânime, a morte.
Após isso a família do falecido, geralmente, é a responsável pela administração dos recursos deixados. Quantas unidades familiares se digladiam no afã da cobiça, de ficar com mais, de reter...Aí nos perguntamos: do que adiantou tanta riqueza?
Recordo-me de Assis Chateaubriand, dono de um monopolio invejável nas décadas de 50 e60 Seu grupo, Diários e associados era o que hoje é as organizações Globo. Com a morte do patriarca desmoronou-se a fortuna e não restou sequer um veículo de comunicação de propriedade dos Chateaubriand. Um nome quase esquecido da grande maioria da população brasileira.
Queiramos ter o necessário para nós, para os nossos e para poder ajudar os que são menos favorecidos, assim estamos colaborando na construção de uma mundo melhor, da tão esperada civilização do amor, como sonhava o falecido papa João Paulo II.

22 de mai. de 2009

A ILUSÃO DAS RIQUEZAS

O que há em comum entre as falcatruas de alguns políticos, sonegação de impostos do setor privado,a multiplicação de jogos de azar e conseuqnetemente de apostadores. Um aspecto interliga essas realidades, o afã de ser rico, de ter muito dinheiro, de aucmular bem, de multiplicar posses.
Nada de errado em querer ser rico. É bem natural que todos queiramos ter uma estabilidade financeira que proveja para os nossos as necessidades básicas e ainda um pouco mde conforto. É justo.
O quadro sai da normalidade quando o objetivo é unicamente esse, enriquecer-se, abastar-se e, pronto. Acumular para ter mais que o outro e assim humilhá-lo; quando partilhar, dividir, solidarizar-se deixam de ser palavras traduzidas em ações.
Embora todos saibam que "muito dinheiro" não é garantia de felicidade, saúde e longevidade, todos se deixam impeli por esta sanha.
O evangelho conta a história de um homem muito rico que deixou abarrotados seus celeiros e disse para si, dorme em paz minha alma. Este homem é severamente repreendido pelo Senhor que diz, hoje mesmo morrerás. Isso para mostrar a fugacidade dos bens materiais.
No próximo post vamos ver qual é o fim do acúmulo de riquezas. Você deixar aqui sua opinião sobre o tema.
Até o próximo post, então.

21 de mai. de 2009

O INCALCULÁVEL VALOR DA HONESTIDADE

Notícias como a do caminhoneiro Valdir Costa dos Santos, de 41 anos, que encontrou R$ 17 mil em um posto de gasolina e devolveu a quantia para o proprietário, facilmente cai no esquecimento, raramente ocupa prime time das emissoras. Relatos como estes, conseguem extrair bem de dentro de nós os sentimentos mais nobres e com eles eleva-se também a certeza que podemos fazer o mesmo. Sentimo-nos encorajados a fazer o bem.
Como Santos ainda poderíamos citar o jovem Fagner Tamborim, entregador de jornais que encontrou e devolveu um malote com R$ 6 mil que encontrou em uma rua em Pirajuí. Um motoboy de Brasília, Irislon Lopes, encontrou US$ 6 mil numa agência bancária, montante devolvido na delegacia. Já a catadora Irene dos Santos foi à casa da auxiliar de corretora Andressa dos Santos devolver os R$ 56 em dinheiro e documentos que encontrou durante seu trabalho
Em cada episódio acontecido em suas vidas assim comentaram respectivamente seus protagonistas: "Apenas pedi para ele orar por mim e por minha família que já estava bem pago”, "Faz parte da minha personalidade, da minha pessoa. Eu não quero o que é dos outros". Irene, a catadora não aceitou a recompensa oferecida por Andressa, doou o dinheiro recebido para a cooperativa da qual fazia parte.
Em comum nestas histórias atitudes responsáveis carregadas de honestidade; de pessoas que aprenderam bem cedo valores que por si mesmos sobrepõem-se ao desejo exacerbado do ter. Tornam-se pela vida mestres de muitos mestres, doutores e políticos que estando à deriva de seus impulsos e incrustados na maldade apropriam-se dos bens que não foram multiplicados pelo suor de seu labor.
Todos estes e uma infinidade de anônimos merecem ser lembrados com louvor por suas ações, como Charles, gerente de processamentos de depósitos por envelope do Banco do Brasil, no qual fiz um depósito, cujo montante foi superior ao que informava no envelope depositado no caixa eletrônico. Enquanto viajava para o Acampamento de Jovens Shalom recebi sua ligação informando-me de minha distração, neste caso, bendita distração que revelou-me um honesto.
Ainda no mesmo dia, outra distração remediada pela atitude honesta de Isabel Sugette Bruno, fornecedora do Acampamento: devolveu-me valor pago a mais que poderia ter passado despercebido. Para completar, ao amanhecer, ainda meio atordoado, escuto da rádio do Acamp´s o seguinte aviso “você que estava sentado próximo à coluna do lado do palco e perdeu cinco centavos... eles estão aqui!”, informou o locutor, variando o tom da voz entre o sensato e o ridículo.
Diante dos fatos concluí que a honestidade é virtude concernente ao sujeito e não ao valor do objeto, sejam eles cinco centavos, dez ou cem reais. Claro como qualquer outra virtude que precisa ser regada e cultivada, seus frutos precisam ser colocados à vista de todos para regalo.
A honestidade não deveria ser a exceção, mas o ordinário, mesmo que pareça um sonho e pareça de todo irrealizável. Imaginemos o quanto ajudaria nosso país, homens e mulheres, sobretudo os que assumem responsabilidade pública, terem inimizade à desonestidade. Tenho certeza, tudo seria bem diferente e todos seríamos bastante agradecidos. Aprendamos com os Charles, as Isabel e tantos outros anônimos o incalculável valor da honestidade.

NINGUÉM PODE RESISTIR AO AMOR

"Ama e fazes o que quiseres", "Onde não há amor, plante amor e colherás amor", "o amor é paciente e bom". Santo Agostinho, são João da Cruz e o Apóstolo Paulo são testemunhas da força do amor. Sabem por experiência que ninguém pode resisti-lo.
A pessoa quando ama percebe-se no olhar e todo seu ser é capaz de ser modificado pela sua ação.
Em tempos de desamor, individualismo, desvirtualização do bem e da verdade o único recurso do qual podemos lançar mão e ter a certeza da vitória é o amor. Este no seu sentido pleno, prenhe de doação e gratuidade, esquecido de si e benfazejo na construção de um mundo Novo, cujo quinhão é perder, na sabedoria de Edith Stein, perder para ganhar.

AQUELE VAZIO

Quem já sentiu um profundo vazio interior acompanhado de uma tristeza sem explicação sabe que nesses momentos tudo parece sem sentido e sem nexo. Mas ao passar por esse tempo turbulento compreende o quanto foi benéfico.
As crises pelas quais passamos são amorais, o que fazemos delas é que define nossa conduta ou as consequências das mesmas. Coisa importante também é saber enfrentá-las, não querer negá-las, supri-las ou viver como se estas não existissem ou como se não estivesse nosso coração em determinadas ocasiões.
Contudo não podemos deixar que ela nos detenha, faz-se importante erguer a cabeça para o alto, tomar fôlego e continuar, sim, continuar, nunca parar. Caso estagnemos o efeito disso na vida interior e, rapidamente nas dimensões da vida é catastrófico. Por isso, sempre tenhamos a esperança, mesmo nas situações mais sombrias.

20 de mai. de 2009

PARA ATRAVESSAR A NOITE

Ao tinido do sino, uma quase miríade de alunos precipita-se salas afora ansiosa de chegar a casa. Diferente dos demais, dois irmãos campestres ainda precisam percorrer um longo caminho até seu destino final.
Sob o luar que ilumina palidamente a estrada ora de areia frouxa, ora de terra batida, os irmãos montados numa bicicleta magrela, avermelhada, cujos aros produziam um ruído que se misturavam a tantos outros de mais uma noite fria e desconstelada.
Mochila às costas, o mais velho pedalava sofregamente a ponte de pedras, recoberta de barro, serpenteando o caminho que já sabia de cor, evitando as crateras que espelhavam na água o astro que o mais novo acabara de aprender na aula de geografia não ser a morada de São Jorge.
A ponte tinha seu termo numa baixada em cujo cimo destacava-se um centenário cajueiro de longas hastes e vasta folhagem que na noite semi-escura contorneava múltiplas imagens na mente infantil e observadora.
Sentado no quadro da bicicleta tremulado pelo terreno irregular, o mais novo puxava um cordão cheio de contas que escorriam em seus dedos acompanhado de litanias silenciosas que o enchiam de coragem para atravessar aquela noite invernal.
Nem sabia o garoto que ali estava sendo forjado o amor, a confiança e a piedade àquela que o ajudaria a atravessar muitas outras noites escuras de sua vida: a Virgem Maria.

19 de mai. de 2009

EXPERIÊNCIA QUE AMADURECE

Uma das experiências mais difícieis de ser enfrentada é a prova da dor. O homem moderno busca a todo custo anestesiar-se, entrar numa espécie de catarse, na qual a dor seja banida. Daí passa a perseguir uma vida epicuréia, dada ao prazer, exclusivamente. A dor é inerente à condição humana, bem como o sofrimento.
Isso não quer dizer que ela (a dor) deva ser buscada por si só, isso seria cair no masoquismo, aliás, uma compreensão errônea de se encarar a dor e que cresce entre as pessoas.
Todos podem comprovar que após uma experiência de sofrimento, vivida com o mínimo de maturidade somos de alguma forma renovados. Algo em nós muda, reluz, alicerça-se.
Havia um filósofo, Heráclito, que tinha como máxima a epígrafe que "uma pessoa não pode entrar duas vezes no mesmo rio", isso porque as águas, sempre correntes, impediriam tal acontecimento.
Guardando as devidas ressalvas quanto ao pensamento do filósofo, em parte existe razão em sua afirmação. Não podemos passar por um sofrimento e permanecer o mesmo, bem como não enfrentamos experiências de dor semelhantes da mesma forma, sempre algo em nós é mudado, modificado.
É bem certo que ao atravessar o rio de águas revoltas somos tomados de medo, incerteza e outros sentimentos que nos impedem de fixar a visão na margem seguinte onde está a segurança, a terra firme.
Podemos chegar ao outro lado do rio e quando necessário fazer o caminho de volta sabendo que não somos os mesmos, pois estamos mais maduros, experientes, versados na dor, acrisolados no sofrimento, resistente à fuligem da desventura, cheios de uma bravia e resoluta decisão de ser melhor, de acertar o alvo.

A DITADURA DO RELATIVISMO

A pós - modernidade recebeu o decalque do relativismo atroz e voraz. Ele nega toda possibilidade de existir algo absoluto, constante e imutável além de criticar causticamente pessoas e instituições que defendam tais valores. Deste modo, cada um vive sob a máxima do filósofo Protágoras, “o homem é medida de todas as coisas”.
Assim o caos está prestes a formar-se, pois se todos se puserem a fazer o que querem e como quiserem a ética é ameaçada e as relações interpessoais são comprometidas.
O Relativismo prático vem acompanhado do materialismo, hedonismo e consumismo dentre outras vertentes cujo mal maior é distanciar o homem de sua própria identidade.
Os efeitos dessa ditadura do relativismo na sociedade é a indiferença para com o outro, o crescimento da violência, da desonestidade, a coisificaçao do homem, a minoração do valor da vida.
É impossível uma vida equilibrada pessoal e comunitariamente sem as realidades da constancia , da essência permanente. Que fale por nós a natureza. Esta segue um curso, é regida por um conjunto de leis e quando de alguma forma é afetada, as conseqüências são desastrosas, Por que seria diferente com o homem?
O relativismo é um mau que cresce e assolapa os valores e princípios basilares que sustentam a sociedade. É um risco para todos. Somente ancorados no porto seguro que abriga a existência do absoluto é que se pode sobreviver a esses dias maus.

18 de mai. de 2009

CONHECE-TE A TI MESMO

Atualíssimo o ensinamento da epígrfe encontrada na entrada do templo de Delfos e tomada pelo filósofo Sócrates. Conhece-te a ti mesmo deve soar a cada um como um imperativo. Esta deve ser uma busca constante sabendo que nunca será esgotado o pleno conhecimento de si, isso porque somos por demais complexo, somos mutáveis, parafraseando Heráclito, o obscuro, não entramos duas vezes no mesmo rio.
O conhecimento de si deve ser acompanhado de um fino discernimento. Este deve ser como um velho sábio, lento para encolrelizar-se e ágil para perdoar. Sem essa ajuda todo esforço pode ser em vão e não lograr êxito algum.
Tomar consciência dos limites, dos dons, das dificuldades, das afinidades é uma tarefa árdua, mas cuja recompensa, como o domínio de si é um execelente incentivo. Esse processo não funciona ao nosso bem querer, segundo o que planejamos, quando menos esperamos nos deparamos com alguma pessoa ou situação capaz de nos fazer enxergar um pouquinho melhor quem somos.

Mães, mãe e Mães

O mês é oportuno para se falar das mães. É bem certo podemos dizer que existem "Mães" e "mães". Li há algum tempo tristes declarações de Elke Maravilha, jurada de televisão, em que afirmava ter nascido para ser madrinha e não para ser mãe. Na "Isto é", ela disse: "Fiz três abortos. Sempre soube que não tinha talento para isso". Sempre disse aos homens com os quais conviveu: "Quer ter filhos? Vai ter com outra". Já Maitê Proença, atriz, afirmou na "Veja": "Depois de dez anos tentando, consegui engravidar. Quando descobri a mulherzinha parideira que havia em mim, quando me dei conta de que a reprodução era minha função maior, de que eu e uma vaca somos a mesma coisa".

Qual das duas está certa? A que preferiu não ter filhos ou a que entende a procriação como fim último da mulher e comparável a qualquer animal? Com certeza nenhuma. Em tempos de relativismo prático, parece perigoso afirmar que alguém esteja errado. Alega-se que cada um pode ter sua verdade. Mais não é assim, existe uma verdade objetiva da qual uma visão subjetiva não pode sobrepor-se. Ser mãe não é um castigo, como dão margem algumas teorias feministas ou como determina o sistema capitalista que já desempregou tantas mulheres ao ficarem gestantes, muito embora as leis assegurem esse direito à mulher.

Em outubro de 2007, recebi ligação de Maria Emmir, escritora cearense. A voz do outro lado da linha, inconfundível e de dicção claríssima, revelava certa consternação. Motivo: havia lido em jornal local sobre a tentativa de venda de criança recém-nascida. Pensando tratar-se de um caso isolado, pus-me a procurar a reportagem no famigerado "Google". Para minha surpresa e tristeza, uma série de cabeçalhos indicava em curto espaço de tempo um número considerável de tentativas de venda e compra de bebês recém-nascidos encabeçadas pelas mães.

Em Recife, um representante comercial foi detido em março deste ano. Ele pagou despesas hospitalares com o parto, exigência da mãe que ainda pediu em escambo pelo filho um advogado para soltar o irmão dela que se encontrava preso. Ao dar à luz, Juliana, a mãe, que admitiu a esdrúxula negociata, arrependeu-se e denunciou o caso à polícia. No Chile, uma mãe com o esposo pôs anúncio na internet: "Vendo bebê recém-nascido, entrar em contato com Carolina e Juan". A insólita venda foi desbaratada graças a um canal de televisão que simulou interesse em adquirir o bebê, flagrando o comércio intolerável. Um casal de Taubaté, SP, em novembro de 2006, comprou criança com menos de um mês de vida de mulher em Minas Gerais. A mãe afirmou que recebeu cesta básica e em breve ganharia mais benefícios em dinheiro por meio de uma advogada que estava intermediando a venda do bebê.

Além da inaceitável compra e venda de bebês, existe o aluguel de crianças. Rachel de Queiroz, no "O Quinze", já denunciava as mães que emprestavam a outras seus embrulhos viventes - crianças subnutridas devido à seca - a fim de que recebessem esmolas mais generosas. Esta prática atravessou décadas e, em Fortaleza, ainda acontece, sobretudo nas ruas do Centro da capital, o que é um verdadeiro absurdo: mulheres que alugam crianças de mães para pedir esmolas.

Contudo, para não se cair no penhasco da desesperança, evidenciamos uma outra estirpe de mães. São daquelas que aceitam de bom grado os filhos e os acolhem como "um dom". Exemplo dessas mães é a do pequeno Mateus. Clarissa Nogueira lutou bravamente contra um tipo de câncer raro de seu filho. Junto ao esposo, não mediu esforços para mobilizar a sociedade na busca de uma medula óssea compatível para o anjo e herói Mateus, como carinhosamente o chamava, conseguindo ocupar amplo espaço na mídia local e nacional no primeiro semestre de 2007. No Ceará, Maria Cecília deu à luz, lar, carinho e proteção à sua filhinha Maria Tereza, diagnosticada anencéfala e sentenciada por muitos à morte. Sobreviveu por três meses e nada lhe faltou.

Mães como essas, sim, são exemplos de maternidade responsável.

17 de mai. de 2009

QUASE MEIA NOITE

Os superticiosos e as mentes infantis que acreditam em vampiros e em outras realidades Darkers têm pavor da meia noite ou então alimentm um indescrítivel fascínio.
Eu, nem uma coisa, nem outra. Gosto, sim, de contemplar a noite. Recordo-me de quando morava numa cidade, no interior do Ceará. Andar à noite era uma das coisas que mais gostava. O medo misturava-se com a admiração, hoje apenas lembranças.
Até mesmo na cidade grande, como em Fortaleza, ainda se pode, por esse horário perceber um silêncio, inexistente nas demais horas do dia.
No interior mal acostumado ao barulho resiste parar, insiste em lembrar do que tem a fazer e lamentar pelo que não foi feito. Tenta driblar o que se apresenta como importante e essenial ao momento, silenciar.
A meia noite tem alguma coisa de especial, ela anuncia que findou um ciclo e inicia outro. É um marco zero diário em nossa existência. Momento único. Passamos por ele despercebidos assim como podemos deixar passar sm a devida atenção tantos fatos que são divisores de água em nossa vida.
Para não ficar só em palavras termino o post e desligarei o pc. Os ponteiros lentamente apontam para cima, um convite ao meu olhar perdido e disperso pelas situações do cotidiano a, também, olhar para cima, para onde vem meu socorro.
Grande abraço a todos que acompanham este blog.

UM CONTO SOBRE A UNIDADE

Rui, Guanes e Rostabal. Estes são os nomes dos três irmãos do conto O Tesouro, de Eça de Queiroz, literato da língua portuguesa. Bem pequena, a história da trinca fraterna revela o reverso do coração humano, o que este é capaz de fazer quando afoga-se nos mares da maldade.
Certa vez ao andar pelas terras de Roquelane a tríade consanguínea achou um velho cofre que conservava três chaves. Ao abri-lo, um incêndio de ouro e pedrarias invadiu a visão. Após o estupor da descoberta entreolharam-se desconfiadamente e chegaram em consenso a conclusão: a peso de balança dividiriam o tesouro encontrado; antes porém, escolheram Guanes para ir à cidade vizinha, a fim de comprar víveres e ‘três botelhas de vinho’, afinal estavam esfaimados e precisavam comemorar o achado.
À ausência do irmão, Rui, num argumento ludibrioso e ladino enlaça Rostabal e convence-o, ao retorno de Guanes, tirar-lhe a vida para que pudessem dividir somente entre os dois o ouro.

“Ambos se emboscaram por trás de um silvado, que dominava o atalho, estreito e pedregoso como um leito de torrente. Rostabal, assolapado na vala, tinha já a espada nua. Um vento leve arrepiou na encosta as folhas de álamos [...] Rostabal rompeu de entre a sarça por uma brecha, atirou o braço, a longa espada; — e toda lâmina se embebeu molemente na ilharga de Guanes, quando ao rumor, bruscamente, ele se virara na sela. Com um surdo arranco, tombou de lado, sobre as pedras.” (Eça de Queiroz, Contos, O Tesouro. Ediouro:1996)

Com o coração entregue à vileza, Rui não dá trégua à sua maquinação malévola; traiçoeiramente perpassa a folha de sua navalha nas costas de Guanes que encontrava-se de bruços, lavando o rosto respigado de sangue do irmão Rostabal.
Cego pela maldade e seduzido pelo brilho das pedrarias que incandesceu sua mente Rui passou a solver em goles lentos o vinho trazido por Rostabal, agora inerte ao lado do outro cadáver, o de Guanes.
O desejo exacerbado e mórbido pelo poder, também havia encontrado alojamento no coração de Rostabal. Ao comprar os víveres na cidade, adquiriu somente duas botelhas de vinho aos quais misturou veneno letal comprados no comércio numa cidade vizinha de Roquelane. Numa armação arquitetada também planejava ficar sozinho com o tesouro encontrado.
Diante do cofre cheio de dobrões de ouro achava-se estendido a mercê das aves carnívoras os corpos inertes de Rui, Guanes e Rostabal, vítimas da própria ganância.
Quando li esse conto trágico, cujo desenrolar não trata de unidade, aprendi pela via negativa que, ao quebrarmos a unidade, colocamos em risco a vida de nosso irmão, a nossa própria e a da comunidade da qual pertencemos.
Quando o vetor orientador das relações são, apenas e somente, sentimentos superficiais ditados pela concupiscência, encontram entrada larga a indiferença e o individualismo, braços indolentes que arremessam a pessoa como pássaro à rocha, deixando a arquejar no próprio sangue, quem não se dispôs a descer e descobrir os nobres sentimentos, aqueles encontrados ao fundo, no interior de cada um.
Somente a graça de Deus pode gerar comunhão, a perfeita Koinonia, a comunhão da Trindade, contínuo derramar e acolher de amor que é ‘paciente, prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, regozija-se com a verdade, do outro, tudo desculpa, crê, espera e suporta’ (Cf: I Cor 13,3-8).
Os movimentos de inveja, ganância e individualismo como fortes vagas fizeram quedar mortalmente Rui, Guanes e Rostabal. A fuligem da maldade degustou seus corações, cegou-lhes a visão, empederniu até mesmo o fato de serem filhos do mesmo sangue.
Diante de nossos irmãos a Caridade de Cristo é a única virtude que pode permear de bondade e proteger os arrancos selvagens de nosso coração contra a doação. Esta Caridade é possível e a história dos três irmãos de Roquelane poderia ser diferente, a começar se o autor do conto acreditasse no Autor do amor, doador da Caridade fraterna.

16 de mai. de 2009

DE MANARÁS À TERRA DOS HOMENS FELIZES

Maio é um mães oportuno para se falar das mães. O conto que segue faz referência àquela que não mede esforços para fazer feliz aqueles que ama e que é fruto de suas entranhas.

Na terra das manarás os reis proibiram os filhos de conhecer suas mães. Logo ao nascerem os recém nascidos eram deportados à cidade dos prantos, um vale entre as montanhas do Líbano. Lá eram criados pelos ermos, homens que, de tão marcados pela dor, pareciam desertos, e ao atingir cinco anos, os meninos seguiam para a vila dos combatentes e, as meninas, algumas eram vendidas para os mercadores de pedras, e outras, escravizadas na aldeia da pedra negra até crescerem e, serem dadas em casamento.
Em Manarás o clima era de constante treva. Um nevoeiro ameaçava em todo instante desaguar uma tempestade. Os semblantes sombrios eram vistos a qualquer hora do dia. Nessa terra, diziam os mais velhos, a esperança havia se posto por trás da grande montanha, um local extremamente alto e que, segredava a tradição dos antigos, em seu sopé, pelo lado leste, moravam os homens felizes. Acreditavam eles que de lá viria a luz que os tiraria das trevas quando se completasse o tempo.
Aconteceu que Tácita uma das meninas criadas na aldeia da pedra negra, engravidara. Temerosa ante o que aconteceria a seu filho revelou ao esposo que pretendia contornar a montanha e encontrar a terra dos homens felizes após os dois rios que delimitavam o território. Sabendo da perseguição que sofreria, ao início da noite, pôr-se logo em marcha. As candices, répteis alados, os espiões da floresta, vagueavam de um lado a outro, caçando os que pretendessem fugir do território negro.
Tácita embrenhou-se floresta adentro. Desde a juventude não se conformava com o absurdo que apregoava aquele tirano príncipe. Recusava-se tomar a porção feita de ibogaina, um ungüento de raízes que servia de entorpecente às mulheres grávidas. O remédio as deixava qual zumbi.
Esguiando-se para passar entre a rocha e a corrente da cachoeira que caía forte, a mulher que confundia seus cabelos com a noite e envolvida de um silêncio sideral, aos poucos chegava ao limiar da terra que reinava a luz e da qual ouvira falar como sussurros de esperança quando presa nos cárceres subterrâneos da aldeia.
Ao ultrapassar o último obstáculo, o penhasco de melato, a mulher de olhos negros e graúdos, vislumbrou sob o véu da manhã que despontava, um tapete de águas límpidas e puras às quais adentrou afoitamente. A água cobria-lhe o tornozelo, subiu aos joelhos e muito rápido chegou ao pescoço e, quando menos esperava estava à nado. As correntes d´agua a puxaram para a areia.
Banhada pela cálida luz que refletia nas gotas de água espalhadas em seu corpo, Tácita toca seu ventre com as duas mãos e ali trava um diálogo silencioso com seu bebê. Respira aliviada. A jovem lembra-se do terror de antes e ver-se na obrigação de um dia retornar e levar a luz à terra das Manarás, a terra que separou os filhos de suas mães.

MULHER BRIGADEIRO

Nos últimos tempos multiplicam-se peças publicitárias e programas de TV nos quais as mulheres têm seu corpo comparado à violão, garrafa de cerveja, dunas, plantas entre tantos outros substantivos comuns do gênero. Recordo-me de uma campanha de produto para cabelos que podia ser vista estampada em mídias de outdoor e de pontos de ônibus, uma mulher dentro de um invólucro comparada a um brigadeiro.
O que faz as mulheres submeter-se a tão desproporcionadas comparações? Seria pela simples chance de protagonizar uma peça publicitária e angariar fama, ou seria pelo recebimento de um salário que aumenta de cifras na medida em que se aparece com menos roupa? Ou existiriam outros motivos? Quais?
Até já nos acostumamos com estas imagens. Elas saem semi-despidas, inclusive, em propagandas de calçados, perfumes, jóias, e.t.c que vemos à exaustão ao passar pelas ruas da cidade. É certo que a pessoa possui arbítrio para optar por aquilo que acha certo, mas seria isso expressão de verdadeira liberdade como se alega?
Ora, observa-se nas últimas décadas uma luta da mulher pela liberdade, mas será que se pode considerar conquista o que hoje se tem neste aspecto? Afinal ganhar espaço, mesmo tendo sua dignidade esmaecida por comparações tão inferiores ao que ela realmente o é trata-se de vitória ou de fracasso?
A mulher possui um papel fundamental na sociedade no que diz respeito a humanização do homem. Quando esta não cumpre sua função abre-se uma lacuna e as consequências na comunidade humana são catastróficas.
Outro dado importante, a mulher não se encerra em seu corpo ou mera realidade exterior, ela está para, além disso tudo.
É certo, enquanto não houver uma consciência esclarecida a cerca do dom precioso e único que é a mulher muitas outras propagandas e explorações midiáticas continuarão a ofuscar a real imagem singular da figura feminina.
Isto sem falar das músicas que se referem às mulheres como animais; as danças que mais representam posições eróticas; os folhetins diários que ao acusarem baixo índice de audiência já possuem um trunfo na manga: muita nudez feminina e forte dose de cenas de sexo. Tem o triste fenômeno das mulheres frutas, mas isso é assunto para outro artigo.
Contudo não se pode acostumar-me em ver reduzido o dom precioso que é a mulher a um simples, descartável brigadeiro. Seria desatino demais pensar dentro destes parâmetros? Alguém concorda com esta opinião?

15 de mai. de 2009

VITÓRIA DA CIÊNCIA?

Hoje reservei os post a assuntos relacionados à bioética. Esse é sobre a lei de biossegurança que foi votada ano passado permitindo manipulação de CTE's.

É de se lamentar a decisão do STF, FAVORÁVEL ao artigo 5º da lei de biossegurança, votado ano passado. Seis dos onze ministros que compõe a suprema corte foram a favor da pesquisa com Células Tronco Embrionárias.
O articulista e conhecido na blogosfera nacional, Luis Nassif, na época, intitulou seu post sobre a decisão do STF de "vitória da ciência". Mas, vitória da ciência sobre o que e contra quem? Vitória sobre a vida humana? Sobre o bom senso que não levou em conta a erigição de uma lei junto a assunto (os trangênicos) que exigiria formulações e debate distintos?
Ignorar que uma CTE é o estágio inicial de uma pessoa é desconhecer a origem da própria identidade biológica. A CTE já possui o código genético que caracteriza e personifica uma pessoa humana. Então, destrui-la é impedir que um ente humano venha a ser e, fazer isso, a título de pesquisa é realmente racional? Apenas um pouco de filosofia seria suficiente para elucidar a questão.
Repete-se como num estribilho, vitória da ciência sobre a religião, sobretudo a católica. Que grande engano. Profundo engano! O tal tema discutido e votado é de interesse que ultrapassa a circunscrição religiosa.
O interessante agora é perceber o adendo inserido no discurso de alguns cientistas, dito vitoriosos, sobre as promessas de cura com a utilização das CTEs, “o resultado dessas pesquisas não é para agora”, o que parece contradizer com a esperança alentada e incutida às pessoas que sofrem de doenças neurodegenarativas, por exemplo.
A vitória da ciência se dá quando esta se ocupa na sua função de servir à vida, em todos os seus estágios, fora disso, trata-se apenas de conquistas de alguns que, lutam contra os verdadeiros vitoriosos, aqueles que defendem a vida, sempre.

NEFASTO ABORTO

Dentre os maiores atentados à vida destaca-se sobranceiro o aborto. Trata-se de um crime de tal modo hediondo que averiguando as defesas levantadas em seu favor, verificamos que elas não conseguem se sustentar.

Alguns alegam que a mulher é dona de seu próprio corpo, por isso são elas que devem dar o veredicto se devem ou não prosseguir com uma gravidez. Ora, é o óbvio ululante que a mulher é a dona de seu próprio corpo, afinal ela se faz pessoa nele. Entretanto, a vida nela gerada não é uma extensão de seu ser, mas outra hipóstase (substância). Logo, esta não tem poder de decisão sobre a vida fecundada que não é seu o corpo, e, sim, está nele.

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão insiste em colocar o aborto como caso de saúde pública como tantos outros problemas como é a dengue, a raiva, a mortalidade infantil, problemas que se conseguem combater com algumas medidas preventivas e programadas.

O aborto não é um caso de saúde pública. De forma alguma, o ministério que assume o cuidado com a saúde nacional pode pretender resolver uma questão, como a do aborto, arvorando-se como juiz e deixando um direito universal, que é o direito à vida, ser decidido subjetivamente.

Caso a saúde pública cuidar é promover políticas que incentivem a paternidade e maternidade responsável, não estas que patrocinam e estimulam o sexo livre e irresponsável, distribuindo preservativos e contraceptivos à custa do dinheiro público. Como sempre, procura-se o caminho mais fácil e menos oneroso.

Afinal é mais simples estimular o adolescente a dar vazão aos apelos sexuais, escudados pelos preservativos, do que conscientizar sobre a responsabilidade que deve acompanhar o uso de sua genitalidade, coisa distinta da sexualidade e que envolve dados antropológicos, fisiológicos e psicológicos. Esta dimensão formativa exogoria do sistema de educação mais afinco na formação e requereria uma interdisciplinaridade maior, consequentemente mais gastos e acuidade na formação dos jovens.

Argumentos descabidos são ainda lançados no debate público. Entre eles, a defesa do aborto como modo de reduzir a criminalidade. Citam dados, ‘comprovam’ com estatísticas. Alardeiam que países, como EUA, após aderirem ao aborto tiveram redução de criminalidade em alguns estados. O pensamento funciona deste modo: numa favela, ou área subdesenvolvida uma criança abortada é menos um marginal em potencial na sociedade.

Além de determinista, a linha de pensamento é preconceituosa contra os pobres e moradores de regiões pouco favorecidas. Tal raciocínio só não é mais absurdo que o fato de haver defensor para ele.

Na prática ignominiosa do aborto a violência ganha relevância pelo fato dos pais, que têm a função de defender a prole, tornarem-se os carnífices verdugos dos mesmos.

A pátria que permite o extermínio de seus filhos, ainda no ventre de suas mães, colherá a curto ou médio prazo as conseqüências desastrosas de sua deliberação, como um contingente expressivo de mães lotando cada vez mais as clínicas psicológicas.

Outro resultado negativo da legalização do aborto é o possível aumento da violência. A sociedade que legaliza matar um indefeso neutraliza e entorpece a consciência de seus cidadãos tornando-os ainda mais abertos à indiferença para com o outro. E onde prevalece a indiferença, a violência surge como produto conseqüente.

TODOS NÓS FOMOS CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS

A discrepância na arregimentação da lei de Biossegurança, que foi aprovada começa desde seu nascimento quando foi amalgamado dois assuntos bem distintos, merecedores de amplo e diferenciado debate: pesquisas e comercialização com transgênico e com células tronco embrionárias.

Na véspera da votação o Jornal Folha de São Paulo, e jornal O Globo admoestaram em seus editoriais os ministros acerca da laicidade do estado. Na mesma linha defensiva e imparcial no debate, seguiu o Jornal O Estado de São Paulo, Correio Brasiliense, as revistas Veja e Época. Todos instando os ministros a manterem a Lei como foi aprovada no Congresso em 2005.
No entanto vale ressaltar que, esse estado laico é composto por cerca de 73% de católicos e 15% de evangélicos o que, consolida um considerável bloco que tem como princípio a vida e sua defesa em todos os estágios, da concepção até o seu declínio natural. Isso não se trata de totalitarismo, mas de democracia e respeito à opinião adversa.
Os apelos emocionais na defesa das pesquisas com células tronco embrionárias são contínuos. O ministro Carlos Ayres de Brito que votou a favor, na primeira votação, em seu longo discurso no STF, após fazer ode a ciência citou para os presentes relatos dos filhos da atriz Isabel Fillardis e do jornalista Diogo Mainardi, ambos os pais de crianças com problemas neurodegenerativos graves.
Contudo, não se pode esquecer a destruição em massa de embriões que ocorrerá a partir da liberação destas pesquisas. Outro dado científico relevante é o fato do êxito das pesquisas com células tronco adultas utilizadas por mais de 20.000 pessoas em estudos clínicos e terapias de 73 tipos de doenças.
Considerando um princípio básico de filosofia, o de Parmênides, “O ser é e não pode não ser ; o não-ser não é e não pode ser de modo algum”, assevera-se que o ser humano existe desde o primeiro momento em que Possui potência para ser, pois se naquela condição inicial ele não possuísse tal condição não poderia jamais sê-lo. Logo, todos nós fomos um dia células tronco embrionárias

A DIGNIDADE HUMANA

Entendemos que o ser humano, homem e mulher, possuem dignidade que o eleva sobre todos os seres vivos. Esta posição privilegiada do homem frente à realidade existente não deve ser compreendida como justificativa para domínio indiscriminado do meio ambiente, mas ao contrário, tal condição imputa-lhe grande responsabilidade.
Como parte constitutiva e primordial dessa dignidade da pessoa humana está o direito inalienável à vida, que este, recebe ao ser fecundado e o acompanha até a morte.
O avanço da técnica, o progresso da genética, as descobertas no campo da inteligência artificial, o desenvolvimento da robótica, naturalmente exercem no homem, sobretudo na comunidade cientifica, estupor e fascínio. No entanto, todas estes avanços devem estar a serviço da vida e de modo algum podem converter-se em ameaça à ela.
O homem sendo o único ser que tem consciência do próprio saber tem inscrito em seu íntimo o valor evidente da vida e junto a esse valor possui singular responsabilidade por sua guarda.
A pessoa possui valor em si mesmo e tal estima jamais poderá ser atrelada a alguma realidade que se encontre fora dela. Quando se inverte esta perspectiva o resultado é catastrófico: criamos uma sociedade à beira da auto-destruição capaz de eliminar sua célula fundamental, ou seja, o próprio homem.
O valor do homem não se encontra no que ele faz ou na impossibilidade de poder fazê-lo. Ela é inerente à sua constituição. Trata-se de um dado ontológico que deve ser levado em consideração sob pena de graves danos à sua existência, como a possibilidade de não vir a existir como ser, num corpo.

LINGUAGEM MAQUIADA, CUIDADO

É comum em nossos dias o uso de palavras que distorcem o seu verdadeiro significado. Interrupção da gravidez ou antecipação do parto são exemplos de termos que maquiam a terminologia aborto cujo significado é ‘expulsão prematura do produto da concepção do útero’, segundo o Dicionário Aurélio.
Procura-se mascarar o que é feio e mentiroso na tentativa de passar como algo aceitável e correto. Os conceitos objetivos são,deste modo, relegados ao território de um relativismo subjetivista, ditador e extremado.
Mesmo quando a mulher faz um aborto dentro do amparo legal, como quando o motivo é estupro, ela não deixou de ter praticado um ato violento contra uma vida e contra si mesma. As conseqüências desse ato repercutem mais negativamente física, psicológica e espiritualmente na mãe do que se ela tivesse optado em levar à frente a gestação.
Outro termo dissimulado é eutanásia que etimologicamente significa boa morte e passou a expressar conceito oposto que sugere sua essência linguística. Como não lembrar do caso da norte-americana Terri Schiavo que mesmo em estado de coma sobreviveu por catorze dias após terem sido desligados os aparelhos que, a mantinham viva, a pedido do esposo. Morreu por inanição. Seria essa uma boa morte?
Já as pílulas do dia seguinte distribuídas em larga escala pelo Ministério da Saúde - muito embora faltem medicamentos básicos nos postos de saúde - para a população, não trazem nenhuma a especificação real do que elas são: abortivas.
O discurso lingüístico camuflado ou maquiado é formado por silogismos inconsistentes e falaciosos, encobrem uma mentira e chamam de vida o que, na verdade é morte e degradação.

NO DIA SEGUINTE

Era uma noite fria e tempestuosa. Carol dirige-se ao quarto de sua filha caçula que temia relâmpagos e trovões. Parada à porta, a jovem mãe observava na penumbra a linda criança dormindo tranquilamente. Era Camila, nome que sempre sonhou em colocar na primeira filha.
Ela lembrava-se de uma outra noite também, como aquela, tempestuosa em sua vida. Era o março de 2003. Carol e os amigos tinham escolhido passar um final de semana agitado na praia de Icaraí, Ceará. Ainda no carro comentava com sua amiga Bruna, "esse final de semana promete...", disse mascando o chiclete, revirando a bolsa e mostrando para a colega o 'kit', dito, indispensável para as baladas, que continha entre outras coisas, camisinhas.
Estas lembranças de Carol foram cortadas bruscamente por pancadas fortes na porta. A chuva intensificou-se. A mãe apavorada tomou em seus braços Camila. Quieta, a pequena de bochechas rosadas e olhos claros olhava a mãe aflita e dizia-lhe sem parar:"Mamãe não me abandone!"
Um estrondo ainda maior fez-se ouvir. Carol aterrorizada contra a parede ouvia passos velozes em sua direção. Ela não acreditava no que via à sua frente. Tratava-se de uma espécie de porco selvagem que rosnava ferozmente e aproximava-se com suas presas afiadas e olhos arregalados fixos em sua filha.
O selvagem animal impiedosamente arrancou a pequena Camila de sua mãe. Carol definhando até o chão, emudecida assistiu toda cena. Catatônica observava as mãos salpicadas de sangue e o ladino animal que calmamente saía do quarto. Ouvia-se do lado de fora da casa algazarra de festa que abafava o choro de Carol e seus gritos histéricos.

Um outro estriduloso barulho rompeu no quarto.

"Calma Carol, calma! Você teve um pesadelo, acalme-se." disse Bruna, amiga de Carol apertando-lhe contra o peito.
Carol suava incontinente. Soltando-se de Bruna corre ao banheiro e puxa da gaveta uma cartela de comprimidos desfalcados de pílulas do dia seguinte. Com o olhar fixo para o nada, arriando-se até o chão lembrava-se do pesadelo e perguntava para si mesma qual daqueles comprimidos havia roubado-lhe Camila naquele final de semana de março de 2003.

14 de mai. de 2009

TWITTER CATÓLICO


O Twitter virou febre na internet. Devido a ênfase dada nessa ferramenta de comunicação em revistas de circulação nacional e programas de TV cresceu vertiginosamente o número de Twitteiros.
Um site católico bacana do qual se pode enviar versículos bíblicos para o Twitter é o www.bibliacatolica.com.br. É muito simples: Você escolhe a tradução da Bíblia que quer lê, livro e capítulo. No canto direito de cada versículo ao passar o pulsor aparece o ícone de um pássaro. Esse é o link o Twitter, você clica e encaminha o versículo para sua Home Twitter.
No site você ainda encontra dicionário bíblico, blog e muito mais. Vale a pena conferir.

EXPERIÊNCIAS PARA UMA ECONOMIA HUMANA DE RECIPROCIDADE

Quem pensa que fé é um tema de cunho intimista e sem nexo com outras realidades da existência humana como economia, cultura, etc, está por demais equivocado. A fé deve permear todas as relações e setores da sociedade, assim poderíamos testemunhar o nascimento de uma nova cultura. Nessa perspectiva falamos sobre a economia humana de reciprocidade, algo novo e ainda embrionário, mas que pode crescer e favorecer a muitos necessitados.


Tereza Ganzon é Diretora-presidente do Banco Kabayan – Ibaan Rural Bank das filipinas. Ganzon em conferência ministrada em Fortaleza, ano passado,afirmou que, “o microcrédito não é um mero empréstimo, mas representa oportunidade de desenvolvimento a uma camada da população que teria pouquíssima chance de ter tal crédito”.
No Kabayan o microcrédito é feito baseado no fluxo de caixa e análise de caráter, conta com tecnologia que possibilita pagamento via telefone celular das parcelas do empréstimo. As pessoas são acompanhadas rigorosamente por um grupo de funcionários treinados que semanalmente acompanham os empreendedores. O emprego direto é gerado de acordo com o número de empreendedores cadastrados.
Em 44 anos de existência o banco contava com 1.000 clientes, com seis anos fazendo a experiência do microcrédito o número subiu pra 10.000. Tereza Ganzon frisou que “as pessoas pobres tem a capacidade de poupar desde que exista um sistema adequado”, e ainda, “tem crescido a poupança perante o empréstimo e aquelas cobrem estas”, disse.
Constata-se melhoria de vida dos clientes e crescente oportunidade de empregos ligados aos empreendedores que expandem seus negócios. Além de tudo as pessoas ganham mais confiança em si mesma. Ganzon citou exemplos como o de Ronaldo Cuervas, pescador, que antes do empréstimo não possuía barco e era impossibilitado de manter os filhos no colégio, depois de 1 ano e meio, num terceiro ciclo de microcrédito, Cuervas já pôde adquirir um barco e o melhor: colocar na escola os quatro filhos.
O banco rural que Tereza está no comando além de ajudar as pessoas gera lucro. O grande impulsionador deste ideal foi a economia de Comunhão, experiência de economia surgida no Focolare que, leva em conta a pessoa inteira e tem como colunas a solidariedade e a comunhão.

ECONOMIA HUMANA DE RECIPROCIDADE

A Economia humana de reciprocidade procura agregar o real valor da pessoa humana à economia. O sujeito é visto como protagonista e capaz de encontrar uma solução para o seu problema e capaz de reorientar sua vida, por mais difícil que seja sua condição sócio-econômica.
Para Tereza Ganzon, diretora-presidente do Banco Kabayan, das Filipinas é da opinião que, as pessoas pobres têm a capacidade de poupar desde que exista um sistema adequado de microcrédito, capaz de lhes possibilitar uma carta de crédito e assessoramento.
Numa cultura econômica eivada de assistencialismo a EHR surge como uma novidade. Não se trata de mero empréstimo, pois isso se pode encontrar à exaustão. No Brasil as cartas de crédito já abarcam 30% do PIB. A diferenciação está na visão da economia focada no sujeito e em seu potencial empreendedor.
Além do de levar em conta o valor da pessoa humana, a EHR contempla o desenvolvimento integral das mesmas, pois acredita que a pessoa pode dar uma resposta criativa ante as situações difíceis em que ela se encontre e isso é uma alavanca para o desenvolvimento do estado.
Nessa economia os pobres não são vistos como “coitadinhos” e, sim, como agentes frágeis da sociedade que merecem apoio institucional adequado, ajuda para empreender, competir e crescer no mercado.
A Reciprocidade na EHR é a soma de contrato, amizade (cooperação) e gratuidade. Se qualquer um dos três elementos zerarem, o resultado também zera. Deste modo é possível um modo novo de favorecer aos mais pobres um modo digno de explorar todo seu potencial e colaborar no desenvolvimento econômico e humano de nosso estado.

DEUS NÃO FALA NO GERÚNDIO

Quem já teve que reclamar alguma coisa por telefone à operadora telefônica ou simplesmente recorrer a algum serviço de telemarketing sabe muito bem o que é padecer nas mãos do gerundismo, ‘nós vamos estar contatando o senhor, novamente, depois que o sistema voltar ao ar... nós vamos estar providenciando... nós vamos estar checando as informações”, são algumas das frases mais comuns que não dizem nada de concreto, ouvidas do outra lado da linha, ditas por vozes impostadas, treinadas ou eletrônicas que usam um tempo verbal importado da língua inglesa e que soa pessimamente!
Pior que ouvir é constatar que vivemos numa cultura ‘gerúndica’. Por um lado são os políticos sempre prometendo um arrazoado de avanços sem cumpri-los e as ‘estrelas fugazes’ que nem curso básico de teatro fazem e que estão brilhando na mídia e, por outro, nós, tentando viver, tentando dirimir os problemas quotidianos que se precipitam sobre nós e nos impedem, tantas vezes de usar verbos como consegui, conquistei, trabalharei, falhei, recomeçarei, amei, servirei, perdoei.
Ao ler a Bíblia nos deparamos com Deus que fala a Abraão: ‘farei de ti o pai de uma multidão de povos’ (Gn 17,5); que se revela a Moisés: ‘Eu sou, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’ (Ex 3,6), e que se declara ao povo escolhido: ‘É meu povo de Israel, esses homens que farei nascer sobre o vosso solo; serás a sua posse e herança, e não os privarás mais dos seus filhos (Ez 36,12). O Deus de Israel não fala no gerúndio!
No Novo Testamento Jesus, o Verbo de Deus, assim como o Pai, também não fala no gerúndio. Seu ensinamento é claro, objetivo, exeqüível e não dá margem para interpretação dúbia: Amai-vos, perdoai, orai, vigiai, isto é o meu corpo, isto é o meu sangue, eis que venho em breve, em verdade em verdade vos digo, o zelo da tua casa me consome etc.
Diante da força destas palavras eternas, constatamos que Deus não está fazendo Obra Nova, mas “Ele faz Obra Nova, a qual já surge, não a vedes?”, como diz o texto do profeta Isaías. O Senhor não está nos salvando ou nos amando, Ele nos salvou e nos ama. Ele não está vindo em breve, e sim, eis que em breve Ele vem. Não existe contingência ou coisa impossível a Deus. Ele é Aquele que É, o mesmo ontem, hoje e sempre, o Alfa e o Ômega, o Verbo eterno, constantemente presente e que converge em si mesmo passado e futuro.
A cultura do ‘gerundismo’, reflexo de nossos tempos de relativismo prático, demonstra a falta de objetividade e, o pior, a falta de sentido de vida. Nossa cultura, infelizmente, nos mal acostuma a permanecer na indiferença e no ódio, vivendo vidinha mais ou menos, amargando desilusões, joeirando palavras vãs. A cultura do Verbo Encarnado, ao contrário, nos faz ir, nos põe em movimento, em ação, estabelece metas e objetivos, circunscreve o tempo, abre-nos novos horizontes.

RUMO AO EQUILIBRIO

Interessante perceber o quanto existe uma quantidade imensa de pessoas que vão pela vida sem aproveitá-la. Estão na maioria de seu tempo preocupadas, apenas, com o trabalho ou estão entregues à inércia.
A preguiça e o ativismo são extremos a ser evitados para se ter uma boa qualidade de vida. Existe hora em que se precisa parar um pouco, noutras o imperativo é seguir, trabalhar, suar.
Aristóteles ensinou muito bem que a virtude se encontra no meio. Aí é que se encontra a felicidade, no equilibrio, na harmonia de nossa vida. O ritmo para encontrar esse meio termo cada um é que vai encontrar obedecendo à própria dinâmica de sua existência.
Então, se você caminha devagar porque já teve pressa ou se você intui que precisa caminhar mais rápido não tem importância contando que exista um abjetivo, conhecimento do caminho a ser percorrido e o principal, conhecimento de si mesmo para enfrentar a jornada e, claro, desejo de chegar a um ponto de equilibrio.
O essencial de tudo é ter a certeza de que não se está só. Deus caminha com cada, sem exceção.

PARA SUPERAR O MEDO DE AMAR

Umas das coisas mais difíceis em nossos dias é confiar em alguém. As pessoas estão cada vez mais sobressaltadas com relação uma as outras. Logo, os relacionamentos não não adquirem a robustez que poderiam ter devido a essa falta de confiança.
O medo de decepcionar-se ou mesmo as experiências de frustração nos relacionamentos congelam uma multidão de pessoas em seus limites, no seu próprio mundo. Vemos, assim, uma sociedade desconfiada, medrosa, que não se arrisca no amor, porque parece já calejada pela desilusão.
É bom sempre se ter em mente que as pessoas, por melhor que sejam, podem, sim, a vir nos decepcionar, magoar, humilhar. Da mesma forma deve-se ter a consciência que nós estamos, também, propensos a decepcionar, magoar e humilhar os outros.
Um olhar justo sobre si e os demais pode ajudar a superar o medo de amar e consequentemente de confiar. Assim, estaremos construindo um mundo um pouco melhor, menos acuado e mais aberto para fazer circular o amor e a caridade.

DA NOITE PARA O DIA

O cenário é deprimente. Nas ruas obscurecidas, às margens da Beira-Mar de Fortaleza, bares e boates lotam, à medida que os ponteiros apontam para cima, de centenas e centenas de jovens que exasperam no álcool e no sexo livre.
Pelas calçadas vislumbra-se ao longe silhuetas, à primeira vista femininas, confundindo-se com a noite. Algumas são mulheres, prostituindo-se; outras são homens travestidos do sexo oposto. Enganados pela ideologia do gênero, negam a real identidade e assumem gestos, roupas, linguagem e trejeitos híbridos da mistura masculino-feminino, tornando-se, à vista de todos e de si mesmos, personagens indefinidos.
Numa rápida observação constata-se olhares perdidos, sorrisos artificiais, mentes embriagadas e, barulho. Muito barulho. É proibido parar, pois o silêncio denunciaria a tristeza e a falta de sentido daqueles que passam a noite em claro, mas não conseguem esconder que, mesmo de dia permanecem envolvidos pela noite da tristeza e da desolação.
Quem participa de uma vigília de evangelização é renovado em todas as dimensões de sua vida – disso sou testemunha. Gratidão a Deus e esperança são alguns influxos da graça que suplantam o orgulho e a indiferença. O orgulho de “se achar” alguma coisa e a indiferença à humanidade que sofre.
Recordo-me com precisão quando encontrei Arnaldo, aos arredores do Centro Cultural Dragão do Mar, reduto das tribos urbanas da capital cearense. Ele foi o último dos abordados por mim naquela madrugada frienta e que, misteriosamente, aquecia meu coração. Aceitou receber oração e, até hoje, aos poucos, permite Deus entrar na sua vida.
Já o Raul, estava entre os amigos da turma: a simpática Raquel e o tímido Osvaldo – esse é do Interior do Estado e estava curtindo “a noitada”, como costumam dizer num dialeto próprio da noite. De lá para cá, mantive contato com o Raul. Disse-me numa das últimas conversas, via web, que foi muito bom nos ter conhecido, pois, às vezes, do nada ele recebia nossa ligação em momentos realmente difíceis que estava passando.
“Deixamos de ir para a balada e viemos para cá, um lugar mais calmo”, disse-me Luciana, a líder do trio que decidiu, em solidariedade à Milza, evitar um local ainda mais agitado e ir para lá, na sua concepção um ambiente tranqüilo. Dias depois recebi resposta de e-mail enviado à Milza. Assim ela escreveu: “Muito obrigada pela oração. Realmente não só eu como toda a minha família estamos precisando. Estamos passando por um momento muito difícil. Graças a minha fé que tenho muito, vai se resolver. É só questão de tempo. Estou ouvindo todos os dias a Rádio Shalom. Ela tem mudado minha maneira de pensar e de agir. Enfim, estou cada dia mais convencida de quanto Jesus me ama e jamais iria me abandonar neste grande momento de dificuldade. E, Ele deu a certeza disto mandando vocês como seus mensageiros naquela noite. Obrigada mesmo por tudo. E assim que der irei, sim, fazer uma visita.”
Estas pessoas evangelizadas na madrugada povoam constantemente minha oração. Minha alma rejubila por cada um, e como Paulo, o destemido evangelizador, escuto ressoar dentro de mim: “vós sois minha coroa e minha alegria”.
Pouco ou nada fizemos, é preciso começar tudo de novo! Nos diria Francisco de Assis, e, ainda podemos descobrir com o pobrezinho de Assis que, o Senhor não nos deu asas para ir até aos confins da terra anunciar o seu Evangelho, mas nos deu irmãos, através dos quais podemos ir aos lugares mais distantes e atingir as pessoas mais necessitadas, aquelas que um dia, como eu, viram a luz de Cristo brilhar em suas noites e fazer surgir uma nova aurora.

*Essas pessoas citadas acima são reais, porém estão com nomes fictícios.

13 de mai. de 2009

CIENTISTAS QUE CRÊEM!

Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:

- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?

- Sim. Mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado?

- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem sobre isso.

- É mesmo? E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?

- Bem, respondeu o universitário, vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.

O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito saiu cabisbaixo se sentindo pior que uma ameba. O cartão dizia: "Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris".

35 PÉROLAS, VAMOS DESOPILAR!!!

Bem pessoal, que a qualidade no ensino do Brasil e a aprendizagem na escola andam mal, isso todos sabemos. Estou postando algumas pérolas encontradas na última prova do ENEM, cujo tema foi aquecimento global.^

1) o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta.” (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio)

2) A amazônia é explorada de forma piedosa.” (boa)

3) Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar o planeta.” (tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)

4) A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu.” (e na velocidade 5!)


5) Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta.” (pra deixar bem claro o tamanho da destruição)

6) O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação.” (pleonasmo é a lei)

7) Espero que o desmatamento seja instinto.” (selvagem)

8) A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo.” (o verdadeiro milagre da vida)

9) A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta.” (também fiquei emocionado com essa)

10) Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis.” (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)

11) Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas.” (esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd’s da coleção do Chaves)

12) Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna.” (amém)

13) Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza.” (e as renováveis?)

14) A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica.” (deve ser culpa da morte ecológica)

15) A amazônia tem valor ambiental ilastimável.” (ignorem, por favor)

16) Explorar sem atingir árvores sedentárias.” (peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)

17) Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia.” (o quê?)

18) Paremos e reflitemos.” (beleza)

19) A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas.” (onde está o Guarda Belo nessas horas?)

20) Retirada claudestina de árvores.” (caraulio)

21) Temos que criar leis legais contra isso.” (bacana)

22) A camada de ozonel.” (Chris O´Zonnell?)

23) a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor.” (a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)



24) A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas, sem coração.” (para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras)

25) A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento devastador, intenso e imperdoável.” (campeão da categoria “maior enchedor de lingüiça”)

26) Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação.” (NÃO!)

27) Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises.” (gênio da matemática)

28) A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes.” (red bull neles - dizem as árvores)

29) O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório.” (ótima)

30) O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando.” (subindo!)

31) Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc.” (deve ser a globalização)



32) Convivemos com a merchendagem e a politicagem.” (gzus)

33) Na cama dos deputados foram votadas muitas leis.” (imaginem as que foram votadas no banheiro deles)

34) Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia.” (oh god)

35) O que vamos deixar para nossos antecedentes?” (dicionários)

Messe virtual

O papa Bento XVI tem um olhar positivo sobre o homem e sua existência. Outra característica de seu magistério é tocar em cheio situações e temas espinhosos, bem como realidades emergentes que exigem do homem pós moderno uma resposta.


Sobre o avanço da tecnologia digital o papa não se escusa. Como experiente timoneiro faz a barca de Pedro singrar nestas águas, um espaço ainda não conhecido em sua totalidade devido aos numerosos avanços alcançados em pouco tempo.
Bento XVI está atento a essas novas realidades não porque seja um futurista ou simplesmente para responder aos estímulos hi tech dessa geração. Ele o faz porque tais realidades tocam direto o homem e o sentido de sua existência.
O papa define o ciberespaço de continente digital, nele não habita máquinas, mas o homem com todos os seus anseios e prospecções de mudança, por isso, o evangelho deve, também, nele ser anunciado.
O mundo virtual não é sinônimo de irrealidade como se pode pensar ou querer classificar. Ele pertence a outra dimensão, coisa bem diferente de defini-lo como algo irreal.
Como católicos, diante do que fizemos em termos de evangelização nesses meios são perfeitamente aplicáveis as palavras de são Francisco de Assis, “muito pouco ou quase nada fizemos, é preciso começar tudo de novo”.
A Igreja Católica, desde seus inícios, de forma versátil e criativa apresentou o mesmo e único evangelho através dos recursos da comunicação próprios de cada época.
Nestes tempos faz-se mister o empenho de cada cristão na difusão do evangelho através das infovias e tecnologias digitais.
Temos a internet e todos os recursos que ela abriga em sua plataforma como as inúmeras comunidades de relacionamento, os recursos de troca de mensagem instantânea entre outras, para explorar.
A messe virtual é imensa e, não diferente da messe do mundo real, é carente de operários. Estes devem compreender todas as novidades como meios os quais podem possibilitar o homem crescer na sua dimensão relacional, no mundo real.

MEIO DIA



Meio dia é um horário sugestivo para uma reflexão. Não é poético como o cair da tarde ou carregado de esperança como a aurora que espreita, mas pode, em muito nos ensinar.Sua luz é mais forte e nele paramos um pouco, para em seguida prosseguir a jornada. Ainda temos algum tempo para fazer o que não foi realizado pela manhã. Embora paremos um pouco ao meio dia, nele não podemos permanecer.
Na nossa vida, de diversas formas,também, o sol se levanta e nos indica que estamos no meio. Paramos e somos interpelados a tomar uma decisão. Não há mais o frescor da manhã, nem a recompensa do crespúsculo, apenas, o sol do meio dia. No trabalho, nos relacionamentos, na família, enfim, altaneiro o sol ergue-se e nos coloca no meio. Nos faz ver o quanto precisamos percorrer. Claro,igualmente nos apresenta o que fizemos, o que já caminhamos.
Importante nisso tudo é saber para onde queremos caminhar,pois quando não possuimos um sentido de vida a inclemência do meio dia torna-se apenas castigo, incômodo, atraso. Cristo, o mediador, nos ensine a passar pelo meio dia de forma lúcida e coerente a fim de contemplarmos o dia que não tem ocaso.

NÃO É BONITO SER FEIO

Você já reparou o quanto se tem espargido aos quatro ventos a cultura do feio?


Lançando um rápido olhar sobre as animações infantis logo podemos constatar isso. São personagens meio humanos, meio monstros; estereótipos masculinos com voz e trejeitos femininos e vice-versa. A figura do homem e da mulher é representada na grande maioria de forma caricaturada e em alguns desenhos, por exemplo, não são mostrados sequer os rostos.
Em certo episódio do – monstrengo – Bob Esponja assisti, a uma cena politicamente incorreta, grosseira e de extremo mau gosto. O personagem principal vendia um sabonete rejuvenescedor a uma mulher, na porta de sua casa, de cujo interior se escutava uma voz, estridente, aproximando-se. Tratava-se da mãe da cliente atendida pela ridícula esponja falante. A imagem era repugnante, um pedaço de espinha dorsal, numa cadeira de rodas, encimada de um crânio falante. Pior ainda era a mensagem transmitida: a filha brigava com a mãe e exasperava a idéia de comprar o sabonete que lhe pudesse rejuvenescer.
Inconformado, procurei meus direitos de consumidor. Não logrei êxito, pois, até hoje não descobri o canal de atendimento ao consumidor da emissora que rodou a animação. Bem, mas isso é assunto para outro artigo. Quero ressaltar aqui o feio propagado como belo, aos moldes da mentira disseminada como verdade. O feio é destituído, além da beleza, de verdade.
As tribos urbanas como os Emos, Darkers, hippies, clubber, punks, Headbangers, etc possuem um estilo cujo parâmetro, com certeza, não é a beleza. Piercings, maquiagens pesadas, franjas longas, roupas sujas, rasgadas, calças em tamanhos desproporcionados ao corpo, por excesso ou por falta são alguns dos acessórios considerados indispensáveis aos membros desses grupos que, digamos, pensam que é bonito ser feio.
Ora, é feio aquilo que não revela a essência de cada ser, logo, podemos assegurar não se tratar de um problema pontual, ligado apenas a algum grupo ou dimensão da vida humana, por conta disso podemos falar numa cultura do feio.
Já na música a feiúra está presente em composições cujas letras não passam de uma seqüência de palavras xulas, desconexas e xingamentos executadas por cantores tão ridículos ou vítimas quanto.
Nas artes plásticas o fenômeno da exaltação do feio cresce e predomina. Exposição com cadáveres de verdade podem ser vista na melhores salas de museus; um artista (será mesmo artista?) na Costa Rica amarrou um cão abandonado a uma pequena corda, numa galeria de arte, até que ele morresse lentamente de fome e sede à vista dos visitantes. O ato foi considerado uma “forma de arte” e, a Bienal Centroamericana de Arte convidou-o novamente a repetir o feito em 2008.
A problemática revela o feio levantando-se ferozmente contra o belo, mas um binômio para designar a luta entre o velho e o novo, Luz e trevas.
Na teologia de Santo Tomás o belo e o bom são a mesma realidade. Beleza junto com a verdade, bondade e unidade é um atributo de Deus. O termo grego utilizado pelo evangelista João que designa Jesus como Bom (καλος / Kalos) pastor é sinônimo de belo. Então dizer que Jesus é o bom pastor ou o belo pastor é a mesma realidade.
O desejo do Belo Pastor é reconduzir ao redil as ovelhas que se encontram presas nas garras do ladino lobo, o pecado e o próprio demônio, que procura roubar-lhe a beleza originária de filhos amados de Deus.

12 de mai. de 2009

POLÊMICO ARTIGO DE CIENTISTA



A relação entre Fé e Razão no magistério da Igreja Católica não são antitéticas, uma complementa a outra, para comparar, é semelhante à imagem de duas asas, como escreveu o Papa João Paulo II na Carta Encíclica Fé e Razão.


Contudo, entre os cientistas essa concepção não agrada, por isso insistem em afirmar a superioridade da Ciência sobre a Fé, tendo, esta última, como uma realidade primitiva e já superada pelo homem evoluído.
No entanto a ciência não consegue dá uma resposta fechada quando as questões são a origem do universo e sua manutenção, por exemplo.
Há pouco mais de um ano o renomado físico teórico e cosmólogo inglês, do Arizona State University Paul Davies, escreveu no jornal Americano The New York Time, artigo que, mexeu no brio dos mais céticos, materialistas e naturalistas pesquisadores.
Davies expõe seus argumentos em torno da Ciência como uma questão de Fé em seu elaborado artigo. Tal afirmação não foi aceita pelo cético e pós Dawinista Enézio E. de Almeida Filho, ele comenta em seu Blog que tais afirmações de Davies é como “cometer um genocídio de proporções hecatômbicas” no meio cientifico (http://pos-darwinista.blogspot.com/), e ainda prevê que o especialista deveria ser chamado à atenção por parte da comunidade científica devido o teor de suas afirmações.
Por estas e outras concepções que surgem na comunidade científica vemos que não está distante a necessária reconciliação entre Fé e Razão, Fé e Ciência.
Confira na íntegra o artigo de Paul Davies:


A ciência, como sempre escutamos falar, é a mais confiável forma de conhecimento sobre o mundo porque se baseia em hipóteses passíveis de comprovação. A religião, por outro lado, baseia-se na fé. A figura de São Tomé ilustra muito bem a diferença. Na ciência, um ceticismo saudável é requisito profissional; na religião, crer sem ter provas é considerado virtude.

O problema dessa nítida separação entre "domínios do conhecimento que não se justapõem", como Stephen Jay Gould descreveu a ciência e a religião, é que a ciência possui o seu próprio sistema de crenças baseado na fé. Toda a ciência funciona a partir da suposição de que a natureza é organizada de uma maneira racional e inteligível. Você jamais poderia ser um cientista se achasse que o universo é uma confusão de fragmentos sem sentido onde se acha de tudo um pouco, frações justapostas ao acaso. Quando físicos sondam um nível mais profundo da estrutura subatômica ou astrônomos ampliam o alcance de seus instrumentos, eles esperam encontrar uma nova e coesa ordem matemática. E, até agora, essa fé foi convincente.

A mais refinada expressão de inteligibilidade racional do cosmos se encontra nas leis da física, as regras fundamentais segundo as quais a natureza funciona. As leis da gravidade e do eletromagnetismo, as leis que regem o universo dentro do átomo, as leis da mecânica, todas são expressas por detalhadas relações matemáticas. Mas de onde vêm essas leis? E por que são descritas desta forma?

No meu tempo de estudante, as leis da física eram consideradas como algo completamente intocável. O trabalho do cientista, como nos diziam, era descobrir as leis e aplicá-las, não questionar sua origem. As leis eram tratadas como "pressupostos", impressas no Universo como uma marca do criador no momento do nascimento cósmico, e imutáveis para todo o sempre. Portanto, para ser um cientista, era preciso ter fé na idéia de que o universo é regido por leis matemáticas, fidedignas, imutáveis, absolutas e universais, de origem não especificada. Era preciso acreditar que essas leis não falhariam que não acordaríamos um belo dia e descobriremos o calor em fluxo do frio para o quente, ou a velocidade da luz mudando de hora em hora.

Ao longo dos anos, perguntei diversas vezes a meus colegas físicos por que as leis da física são o que são. As respostas variavam de "essa não é uma pergunta científica" até "ninguém sabe". A resposta favorita é: "não há motivo para elas serem o que são. Elas simplesmente são". A idéia de que as leis existem irracionalmente é profundamente anti-racional. Afinal de contas, a própria essência da explicação científica de alguns fenômenos é que o mundo é organizado de maneira lógica e existem motivos para as coisas serem como são. Se alguém seguir as pistas desses motivos em todo o percurso até o fundamento da realidade, as leis da física, somente para descobrir que a razão naquele ponto nos abandonou isso seria zombar da ciência.

Será possível que a poderosa estrutura da ordem física que percebemos no mundo que nos diz respeito seja, em última análise, alicerçada em um absurdo irracional? Se sim, então a natureza é um embuste diabolicamente sábio: absurdo e ausência de sentido de alguma forma disfarçando uma engenhosa ordem e racionalidade.

Embora os cientistas tenham durante muito tempo uma inclinação a jogar para baixo do tapete as dúvidas referentes à origem das leis da física, vemos agora uma mudança considerável de postura. Isso se explica, em parte, pela crescente aceitação de que o surgimento da vida no Universo, e logo, a existência de observadores como nós, depende sensivelmente da forma das leis. Se as leis da física fossem apenas um saco com um monte de regras velhas e esfarrapadas, é quase certo que a vida não existiria.

Um segundo motivo pelo qual as leis da física agora começam a entrar no escopo do questionamento científico é a compreensão de que aquilo há tanto tempo considerado como leis absolutas e universais poderia não ser sequer verdadeiramente fundamental, mas talvez algo mais parecido com regimentos locais. Elas poderiam variar de um lugar para outro em uma escala mega-cósmica. Uma visão de cima, panorâmica, poderia revelar uma enorme colcha de retalhos de Universos, cada um com seu próprio conjunto característico de regimentos. Nesse "multiverso", a vida surgiria apenas nos locais com leis propícias à vida, então não é de se surpreender que nos encontremos em um universo de conto-de-fadas, ideal à vida. Selecionamos isso por conta da nossa própria existência.

A teoria do multiverso está se tornando cada vez mais popular, mas ela não explica exatamente as leis da física. Na verdade, esquiva-se da questão como um todo. Deve haver um mecanismo físico para criar todos esses universos e conferi-los leis. Esse processo exigiria suas próprias leis ou meta-leis. De onde elas vêm? O problema simplesmente foi transferido de um nível superior de leis do universo para o das meta-leis do multiverso.

É óbvio, portanto, que religião e ciência fundamentam-se na fé, a saber, na crença da existência de algo externo ao Universo, como um Deus ou um conjunto de leis inexplicados, talvez até uma enorme formação de Universos invisíveis também. Por esse motivo, tanto a religião monoteísta quanto a ciência ortodoxa não são capazes de apresentar uma explicação completa da existência física.

Esse fracasso compartilhado não é novidade, já que, antes de qualquer coisa, a própria idéia de lei da física é teológica, fato que faz muitos cientistas torcer o nariz. Isaac Newton teve primeiramente a idéia de leis absolutas, universais, perfeitas e imutáveis a partir da doutrina cristã de que Deus criou o mundo e o organizou de forma racional. Os cristãos imaginam Deus como o sustentáculo da ordem natural de além do universo, enquanto os físicos pensam em suas leis como ocupantes de um reino abstrato transcendente de relações matemáticas perfeitas.

E assim como os cristãos afirmam que a existência do mundo depende totalmente de Deus, embora o oposto não seja verdade, da mesma forma os físicos crêem em semelhante assimetria: o Universo é regido por leis eternas (ou meta-leis), mas as leis são completamente resistentes e não afetadas pelo que acontece no Universo.

Para mim fica a impressão de que não existe esperança para um dia explicarmos por que o universo físico é como é enquanto estivermos presos a leis imutáveis ou meta-leis que existem irracionalmente ou são impostas pela providência divina. A alternativa é considerar as leis da física e o Universo por elas regido como parte e componente de um sistema unitário, e serem incorporados juntos dentro de um esquema explanatório comum.

Em outras palavras, as leis devem ter uma explicação de dentro do Universo e não devem apelar a um agente externo. Os detalhes dessa explicação são assuntos para futuras pesquisas. Mas enquanto a ciência não apresentar uma teoria das leis do Universo que seja passível de comprovação, sua alegação de que ela não se baseia em fé permanece claramente falsa.( Fonte G1.com.br)


• Paul Davies é diretor do Beyond, centro de pesquisa da Arizona State University, e autor do livro "Cosmic Jackpot: Why Our Universe Is Just Right for Life".
• (24 de Novembro de 2007 http://www.nytimes.com/2007/11/24/opinion/24davies.html?_r=2&hp&oref=slogin&oref=slogin )

NOVAS TECNOLOGIAS, NOVAS RELAÇÕES. PROMOVER UMA CULTURA DE RESPEITO, DE DIÁLOGO, DE AMIZADE

Em vistas do 43º- Dia Mundial das Comunicações sociais, o papa Bento XVI escreve uma mensagem, cujo título é, “Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade”.




Sua santidade compreende que “as tecnologias digitais estão a promover mudanças fundamentais nos modelos de comunicação e nas relações humanas”. Esta transformação toca, sobretudo, os jovens que constituem a – denominada por ele – geração digital.
Uma característica peculiar do magistério de Bento XVI é um olhar positivo sobre o homem. No que diz respeito às novas tecnologias é categórico, ao afirmar, “são um verdadeiro dom para a humanidade” e, acrescenta, “devemos fazer com que as vantagens que oferecem sejam postas a serviço de todos os seres humanos e de todas as comunidades, sobretudo de quem está necessitado e é vulnerável”.
A mensagem prossegue demonstrando que de um modo especial, os jovens, descobrem a que vieram estas novas tecnologias, “favorecer a ligação, a comunicação e a compreensão entre indivíduos e comunidades” e, destaca alguns benefícios: “as famílias podem permanecer em contacto apesar de separadas por enormes distâncias, os estudantes e os investigadores têm um acesso mais fácil e imediato aos documentos, às fontes e às descobertas científicas e podem, por conseguinte trabalhar em equipa a partir de lugares diversos; além disso, a natureza interativa dos novos «midia» facilita formas mais dinâmicas de aprendizagem e comunicação que contribuem para o progresso social.”
O papa explica o porquê do sucesso que logrou os novos mídia pautado num antropológico, em resumo, poderíamos sintetizar, “elas (as novas tecnologias) respondem ao desejo fundamental das pessoas de se relacionar umas com as outras”.
Portanto, o desejo de se comunicar do homem está enraizado em sua natureza, não é resultado das inovações tecnodigitais. Essa possibilidade de comunicação universal através das redes e formação de comunidades é reflexo da “nossa participação no amor comunicativo e unificante de Deus, que quer fazer da humanidade inteira uma só família”.
Em seguida, o texto adverte para a necessidade de se fazer circular bons conteúdos nesses novos meios. Encoraja aos que de um modo prático são os cabeças da comunicação digital, que estes, escreve sua santidade, se empenhem na promoção de uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade.Deve-se evitar a partilha de palavras e imagens que degradem a pessoa humana, consequentemente, “excluir aquilo que alimenta o ódio e a intolerância, envilece a beleza e a intimidade da sexualidade humana, explora os débeis e os inermes”.
No parágrafo ulterior o papa utiliza o termo ciberespaço, bastante usual entre os internautas. O tópico é dedicado ao diálogo outra possibilidade aberta pelas novas infovias, pois com elas encurtou-se a distancia entre países, culturas e religiões. O cuidado frisa o papa, são com aqueles que “andam simplesmente à procura de consumidores num mercado de possibilidades indiscriminadas...”
A amizade é o tema seguinte da mensagem. Sua santidade chama a atenção para o conceito valoroso de amizade, “uma das conquistas mais nobres da cultura humana [...] uma das maiores riquezas que pode dispor o ser humano”. Alerta que seria triste alimentar e sustentar as amizades “on-line” à custa dos relacionamentos reais.
A palavra final do papa é dirigida aos jovens católicos. Trata-se de uma mensagem breve, contudo, rica de ensinamento, portadora de um convite a que se entre nesse continente digital necessitado do testemunho de fé de cada um.

Vanderlúcio Souza

PRESIDENTE INCENTIVA O SEXO LIVRE

Dizem que brasileiro tem a memória curta e, eu acho que é verdade. Por causa disso trago um artigo sobre um episódio acontecido durante o carnaval desse ano. O presidente da República distribui camisinhas no sambódromo. Escrevi o artigo baseado na matéria divulgado pela agência de notícias O estado, portanto, os grifos na matéria são meus. Leia com atenção.




Quem acompanhou os noticiários dos últimos dias puderam assistir, ver ou lê a notícia que o presidente Lula distribuiu camisinha no Sambódromo. A agência O Estado assim inicia a divulgação do fato, “Entregue ao espírito do carnaval, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez apologia do sexo seguro no Sambódromo do Rio ao distribuir camisinhas (...)”, prossegue a matéria, “Ao lado do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, Lula atirou cartelas de preservativos em direção ao público”.Em seguida o fato é explicado. Pasmem! “Segundo o ministro, foi a primeira-dama, Marisa Letícia, que, involuntariamente, transformou o presidente em garoto-propaganda da campanha do Ministério da Saúde para o carnaval. Marisa se queixou ao ministro de que a cesta de utilidades do banheiro do camarote dos convidados do presidente e do governador tinha de tudo, menos camisinha.”
Após a queixa da senhora primeira dama uma ação tática é montada, acompanhem: "Liguei para Sérgio Cortes (secretário de Saúde do Estado do Rio), e ele me trouxe várias, logo abasteceram os camarotes com muitas camisinhas", disse Temporão. Em seguida o ministro da saúde incentivou o presidente a jogar cartelas de camisinha para o público. Porém, antes de jogar, “Lula guardou alguns (preservativos) no bolso para brincar com Cabral”. Isso mesmo que você leu, o presidente da república, um homem público sabedor que suas ações são olhadas por todas as lentes, “guardou alguns no bolso para brincar com Cabral”.

Ora, incentivar o uso da camisinha é incitar a prática do sexo livre, algo inaceitável, pois suas consequências são desastrosas.
O presidente - que se gabou certa vez de nunca ter lido um livro por inteiro - desconhece a ação do colega presidente da Uganda, Yoweri Museveni. Este país conseguiu, através de uma agressiva campanha de abstinência sexual e apelo à fidelidade nas relações, diminuir a taxa de contaminação pelo hiv.
Pelo noticiado dar para imaginar o que acontece de liberalidade sexual entre os frequentadores desse camarote, pois se não fosse assim a sra. primeira dama não haveria se preocupado tanto com os kits do banheiro do camarote. Como vimos o ministro da saúde foi acionado e, também, o secretário de saúde do estado...
Pelo visto as festas gregas perdiam feio...
Fica aqui o meu repúdio a essa atitude do presidente e sua primeira dama.

* Esse comentário foi postado em vários sites que traziam a divulgação da notícia.

MEU PRIMEIRO ARTIGO

Um dom de serviço é manifestado frente uma necessidade que se apresenta. Comecei a escrever artigos quando fui inquietado por uma propaganda que continha um palavrão.


Meu primeiro artigo surgiu de uma inquietação.
Hoje compreendo a realidade dos dons que sãos manifestados mediante uma necessidade, não tem fim em si próprios, são meios para se cumprir uma missão.
Em 2005 os outdoors de fortaleza divulgavam a festa de dois famosos dj’s. Nessa campanha publicitária de divulgação um palavrão era destacado. Aquilo me incomodou bastante. Fiquei a pensar o que poderia fazer diante de tal realidade, foi então que cruzei o limiar da revolta surda...livrei-me de uma possível gastrite rsrsrs.... Liguei para uma emissora AM, apresentei-me como um cidadão comum, fiz a denuncia de tal propaganda.
O locutor concordou, pôs no ar, ouvintes ligaram e reforçaram a indignação. O radialista chamou a atenção do órgão competente, a SEMAM (Secretaria municipal do meio ambiente).
Foi aí que comecei a escrever o artigo “levedar a massa” que narrava esta situação. Outras pessoas de influência direta entraram no mérito da questão e pediram a retirada das 85 peças publicitárias.
O que fiz, parafraseando Madre Teresa de Calcutá, foi como uma gota no oceano, mas sem ela o oceano seria menor.
Sempre podemos fazer alguma coisa diante daquilo que nos indignamos, o que não se pode é ficar uma maioria silenciosa enquanto uma minoria balburdia.


Confira o artigo “Levedar a massa” http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=1701

CIBERESPAÇO

Nova temporada no blog promete novidades. Confira!


Uma das revoluções no ciberespaço se deu com o advento do blog. Hoje, longe de ser um diário no qual se registra amenidades, estas ferramentas são cada vez mais utilizadas para a construção de opinião através da informação e da formação.
Como cristãos não podemos ficar alheios dessas realidades cibernéticas ou ficar, apenas, à espreita como se tais novidades fossem um risco, nada disso. As novas tecnologias são um auxílio ao homem pós-moderno e podem arregimentar uma cultura de diálogo, respeito e amizade na medida em que são utilizadas com coerência.
Por conta disso, com alegria iniciamos uma nova temporada aqui no blog . Nesse espaço você encontrará post que tratará de temas da atualidade numa reflexão embasada nos valores e princípios cristãos, além de referências filosóficas. Tudo isso numa linguagem dinâmica, na pretensão de colaborar com a verdade e ajudar na sua formação de opinião, tarefa nada fácil, mas por ser desafiante, torna-se empolgante.
Como um blog típico combinaremos texto, imagens e links e, claro, você com sua opinião, colaboração e sugestões vai interagir diretamente conosco, o que é uma honra.

11 de mai. de 2009

NOVA TEMPORADA




Estamos iniciando uma nova temporada aqui no blog. Novos artigos, contos, links e imagens. Continue conosco que o melhor ainda está por vir. Lembre-se que sua participação é fundamental, comente, sugira, indique.