O papa Bento XVI tem um olhar positivo sobre o homem e sua existência. Outra característica de seu magistério é tocar em cheio situações e temas espinhosos, bem como realidades emergentes que exigem do homem pós moderno uma resposta.
Sobre o avanço da tecnologia digital o papa não se escusa. Como experiente timoneiro faz a barca de Pedro singrar nestas águas, um espaço ainda não conhecido em sua totalidade devido aos numerosos avanços alcançados em pouco tempo.
Bento XVI está atento a essas novas realidades não porque seja um futurista ou simplesmente para responder aos estímulos hi tech dessa geração. Ele o faz porque tais realidades tocam direto o homem e o sentido de sua existência.
O papa define o ciberespaço de continente digital, nele não habita máquinas, mas o homem com todos os seus anseios e prospecções de mudança, por isso, o evangelho deve, também, nele ser anunciado.
O mundo virtual não é sinônimo de irrealidade como se pode pensar ou querer classificar. Ele pertence a outra dimensão, coisa bem diferente de defini-lo como algo irreal.
Como católicos, diante do que fizemos em termos de evangelização nesses meios são perfeitamente aplicáveis as palavras de são Francisco de Assis, “muito pouco ou quase nada fizemos, é preciso começar tudo de novo”.
A Igreja Católica, desde seus inícios, de forma versátil e criativa apresentou o mesmo e único evangelho através dos recursos da comunicação próprios de cada época.
Nestes tempos faz-se mister o empenho de cada cristão na difusão do evangelho através das infovias e tecnologias digitais.
Temos a internet e todos os recursos que ela abriga em sua plataforma como as inúmeras comunidades de relacionamento, os recursos de troca de mensagem instantânea entre outras, para explorar.
A messe virtual é imensa e, não diferente da messe do mundo real, é carente de operários. Estes devem compreender todas as novidades como meios os quais podem possibilitar o homem crescer na sua dimensão relacional, no mundo real.
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