Lembranças


1º de janeiro 2013

Maria Mãe de Deus 
Um ano novo de realizações é como sinto que será 2013 para mim. E já em suas primeiras horas percebo a intensidade que será e também os desafios que comportará, pois estas realizações não são meros ensejos humanos realizados. 

Após participar de uma festa de Réveillon, no retorno para casa,tomo um moto-táxi. O trajeto é longo e no meio do caminho a moto trepida bastante, quase perde a direção. O pneu havia furado, o que fez o veículo quase ir para a contramão. 

Tudo isso em local ermo. O motociclista exige o pagamento, quase integral do valor combinado. Com extrema irresponsabilidade não quis esperar outro veículo e com voz alta começou a exasperar. Eu, ali, abri mão da confusão, paguei e me pus atrás de outro meio de transporte. 

Fiquei assustado e extremamente chateado com a situação. Já no táxi, passei pelo motoqueiro que se encaminhava para uma borracharia. Comentei com o motorista que me conduzia o que tinha acontecido e ele rapidamente identificou que aquele era um motoqueiro pirata.

Hoje na missa dedicada à Mãe de Deus agradeci muito a Deus e à Virgem Maria por sua proteção. É a ela que me consagro neste ano e recorro. Algumas lições tirei do acontecimento ao lançar um olhar de fé, um dos principais é estreitar mais as relações com os amigos do céu, aqueles que sempre estão conosco.



29 de dezembro de 2012

Fim de ano era um período muito especial, tempo de roupa nova, ir a cidade, tomar sorvete, encantar-se com o brilho das luzes.

A cidade era Morrinhos, no Vale do Acaraú, morava em um distrito chamado de Poço Branco, a uns 7 km da sede. 

Natal e Ano Novo eram datas muito esperadas pelas crianças. Algumas semanas antes fazia sucessivas visitas à costureira para experimentar a roupa nova, era uma alegria só. 

O bairro são José era onde ficava o parque com os brinquedos, sons e luzes que me encantavam. Dava prioridade ao sorvete, coisa rara na época, acredite, pelo menos para mim. 

O retorno das festas na cidade era uma atração a parte. O retorno de bicicleta com meus pais e irmão na noite avançada me faziam sonhar e fantasiar. 

Vinte e poucos anos depois as recordações emergem, trazem saudade e a vontade de viver bem este tempo para daqui a tantos anos lembrar com igual alegria. 

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