A Economia humana de reciprocidade procura agregar o real valor da pessoa humana à economia. O sujeito é visto como protagonista e capaz de encontrar uma solução para o seu problema e capaz de reorientar sua vida, por mais difícil que seja sua condição sócio-econômica.
Para Tereza Ganzon, diretora-presidente do Banco Kabayan, das Filipinas é da opinião que, as pessoas pobres têm a capacidade de poupar desde que exista um sistema adequado de microcrédito, capaz de lhes possibilitar uma carta de crédito e assessoramento.
Numa cultura econômica eivada de assistencialismo a EHR surge como uma novidade. Não se trata de mero empréstimo, pois isso se pode encontrar à exaustão. No Brasil as cartas de crédito já abarcam 30% do PIB. A diferenciação está na visão da economia focada no sujeito e em seu potencial empreendedor.
Além do de levar em conta o valor da pessoa humana, a EHR contempla o desenvolvimento integral das mesmas, pois acredita que a pessoa pode dar uma resposta criativa ante as situações difíceis em que ela se encontre e isso é uma alavanca para o desenvolvimento do estado.
Nessa economia os pobres não são vistos como “coitadinhos” e, sim, como agentes frágeis da sociedade que merecem apoio institucional adequado, ajuda para empreender, competir e crescer no mercado.
A Reciprocidade na EHR é a soma de contrato, amizade (cooperação) e gratuidade. Se qualquer um dos três elementos zerarem, o resultado também zera. Deste modo é possível um modo novo de favorecer aos mais pobres um modo digno de explorar todo seu potencial e colaborar no desenvolvimento econômico e humano de nosso estado.
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