Esse post que segue queria ter postado mais cedo, porém a plataforma travou.
Costuma-se dizer popularmente que o cachorro é o melhor amigo do homem. A máxima foi construída a partir da relação pacífica entre as duas espécies. Os cachorros domesticados pelos homens mostram-se dóceis e podem, se adestrados, desempenhar uma série de atividades como vigiar propriedades ou proteger pessoas; farejar diversas coisas; resgatar afogados ou soterrados; guiar cegos; puxar pequenos trenóss e ser cão de companhia.
Aqui não se trata de uma articulação implicante contra esse ditado popular e sim uma tentativa de realçar que o melhor e verdadeiro amigo do homem é o próprio homem. A relação de amizade se constrói não pelo fazer, coisa concernente ao cachorro, mas pelo ser, qualidade própria do homem, no que diz respeito aos relacionamentos.
A amizade é um dom e exige das partes em situação a reciprocidade mútua, não mera relação de gratificação psicológica pelo que o outro propicia. É algo bem mais profundo. As pessoas estão cada vez mais sedentas por amizades verdadeiras, duraouras, sinceras. As comunidades e sites de relacionamentos são uma vitrine dessa busca do homem moderno em relacionar-se com seus pares.
Muito embora a realidade virtual não supra a necessidade real de interação ela demonstra que é um dado antropológico o interesse pela busca de associar-se de moddo mais pessoal com determinadas pessoas que se tenha ou que se crie afinidade.
No dia do amigo apresenta-se uma oportunidade para se refletir sobre assunto, muito necessário à condição humana. Deste modo os cachorros não podem suplantar o local que é específico e exclusivo do homem.
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