5 de abr. de 2013

Para Malafaia, Dilma e PT não querem apoio da Comunidade Evangélica

Pastor Silas Malafaia 
Um dos líderes evangélicos  mais influentes do país, o pastor Silas Malafaia, presidente da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, assinalou em artigo publicado na Folha de São Paulo desta sexta-feira,5, que as denominações evangélicas poderão não apoiar a presidente Dilma Roussef e o Partido dos Trabalhadores nas próximas eleições. 

Na articulação o autor evidencia a polêmica com o outro pastor Marcos Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. "Por que tanta pressão para que Marco Feliciano não continue na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados? Discordar é um direito, porém não podemos ser contra alguém em tudo só porque não gostamos dessa pessoa", escreve.


Para Malafaia, a onda de protestos para a retirada de Feliciano da presidência da Comissão tinha um outro motivo: " desviar os holofotes do PT. Afinal, enquanto se discutia a posse de Feliciano na CDHM, dois deputados condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), tornaram-se membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, a mais importante comissão da Câmara".

Conhecido por sua fala contundente, na escrita não é diferente. O pastor da Vitória em Cristo se dirige ao público LGBT. "O fato é que os ativistas gays e seus defensores não suportam o debate. Pode-se falar mal do presidente da República, do Judiciário, dos católicos, dos evangélicos, mas, se criticarmos a prática homossexual, somos rotulados de homofóbicos",  argumentou.

No último parágrafo Malafaia deixa uma advertência sobre a criação de uma ditadura gay e manda um recado para o Partido dos Trabalhadores. "O crime de opinião já foi extinto de nosso país com o fim da ditadura militar.Mas agora querem instaurar a ditadura gay, que, além de perseguir as ideologias políticas, também combate as crenças religiosas. Diante dessas manifestações, só podemos chegar a uma conclusão: PT e Dilma Rousseff estão sinalizando que abrem mão da comunidade evangélica nas próximas eleições".

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