A defesa da vida deveria ser um pressuposto no plano de qualquer governante, mas rapidamente fazem manobras e se acham brechas para implantar a cultura de morte. Assim, temos muitos candidatos que embora se digam individualmente contra o aborto agem no poder público favorável e coadunando com as leis que permitem este assassinato.
Para os cristãos atuantes na vida pública ou aspirantes a cargo de representatividade na política a defesa da vida é um pressuposto e não uma característica que o faça se sobressair aos demais. Em uma audiência pública certa vez ouvi algo bastante interessante de um defensor da vida "Se o político não é favor da vida (contra o aborto) não está comprometido com a dignidade humana, se não está comprometido com a dignidade humana não tem compromisso com o bem comum e se não tem compromisso com o bem comum, nem deveria entrar na política. Logo, parece primária essa bandeira de defender a vida quando ela deveria ser um pressuposto, ao menos para os cristãos engajados na vida pública".
Sempre é válida a atuação de quem defende a vida. É algo tão forte essa luta que consegue unir em um lugar comum católicos, evangélicos, espíritas e até ateus. Até mesmo é considerada útil a posição contra o aborto de algum candidato mesmo que este tenha uma legenda comprometida com a morte.
Sobre isso a presidente nacional do Movimento Brasil Sem Aborto Drª Lenise Garcia esboçou em recente visita à Fortaleza. Claro, há casos e casos pontoou a médica pró-vida que utilizou o exemplo de Heloísa Helena, feminista que rompeu com o partido do qual é fundadora devido à adoção de uma política pró-morte em seus estatutos. Contudo, neste pleito Heloísa Helena saiu candidata ainda pelo Psol.
Deste modo fica claro dizer que a defesa da vida é dever de todo cristão, não é algo que se pode apegar em detrimento a outras características que exige a atuação na vida pública de uma pessoa, por exemplo. Nem tampouco se pode valer desta bandeira para se obter benefícios casados.
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