[17\01]
O enigma da Pedra da Macumba
Polícia procura assassinos da
mulher que teve olhos e pele do rosto arrancados na noite de sexta, dia 13.
Polícia recebe ligação sobre
Pedra da MacumbaUma ligação anônima revelou informações sobre a morte da dona
de casa encontrada sem olhos em Mairiporã
Crime na Pedra da Macumba durou menos de 2 horas
Testemunha anônima disse à
polícia ter visto o carro de Geralda chegar ao local do homicídio às 0h45.O suposto ritual de magia negra que
terminou na morte de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, durou menos de
duas horas. A dona de casa foi encontrada no último sábado, dia 14, na Estrada da Santa Inês, em Mairiporã,
Grande São Paulo, com o pescoço cortado, sem os olhos e a pele do rosto.
[20\01]
Assassinos da Pedra da Macumba são experientes.
Polícia crê não ter sido a 1ª vez
que responsáveis por morte de Geralda retiraram olhos de alguém.
[21\01]
Computador
tem registro de pesquisa sobre veneno
Perícia rastreou visita a site
sobre chumbinho em máquina usada por Geralda dois dias antes do crime.
[23\01]
Polícia divulga imagens de vítima de ritual
Circuito gravou Geralda Guabiraba
saindo de casa na noite em que ela foi encontrada desfigurada.
[24\01]
Vítima teria sido escoltada até
Pedra da Macumba
Dois carros aparecem seguindo
caminhonete de Geralda Lúcia a caminho do local onde ela foi assassinada.
[26\01]
Geralda tinha horror a macumba, diz padre
Dona de casa teria apelado para
que oferenda fosse tirada da porta da Paróquia Santa Cruz, Zona Norte.Três
meses anter de ser encontrada desfigurada na Pedra da Macumba, em Mairiporã,
Grande São Paulo, Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, chegou agitada à Paróquia
Santa Cruz, na Avenida Santa Inês, Zona Norte. “Não respeitam mais o sagrado. É
um absurdo. Tirem isso daqui agora”, disse, nervosa. A cena é contada pelo
padre Geraldo Ascari, que atendeu ao
apelo da dona de casa e pediu para que retirassem as velas, o milho e a farofa
da porta da igreja rapidamente.
[27\01]
Igreja repudia, mas padre admite fé de Geralda
Arquidiocese de São Paulo
classificou relação entre fé e crime como absurda, mas hipótese é investigada. Apesar
da Arquidiocese de São Paulo negar qualquer relação entre a fé de Geralda Lúcia
Ferraz Guabiraba, 54 anos, e a maneira como ela foi assassinada, o padre Geraldo Ascari confirmou ontem em
depoimento na Delegacia de Mairiporã, Grande São Paulo, que a dona de casa era
devota de Santa Luzia.
[30\01]
Geralda pode ter ingerido
chumbinho
Perícia encontrou vestígios do
veneno no sangue da dona de casa morta na Pedra da Macumba, no dia 14. Geralda
Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, pode ter tomado chumbinho antes de ser morta
na Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo, no dia 14. A perícia
encontrou vestígios do veneno no sangue da dona de casa. Dezesseis dias após o
crime, o documento oficial ainda não está pronto e a polícia quer saber se a
quantidade ingerida pela vítima era suficiente para matá-la.
[31\01]
Santuário lembra local da morte de Geralda
Altar em recanto frequentado por
padres e fiéis da ordem dos guanellianos é semelhante à Pedra da Macumba.A
semelhança entre duas rochas usadas como santuários pelos frequentadores do
Recanto Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Rosa, Zona Norte, e a Pedra da
Macumba, em Mairiporã, chamou a atenção da equipe responsável por investigar o
assassinato de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba,
morta na madrugada do dia 14.
[01\02]
Carro da Igreja será periciado no caso Geralda
Instituto de Criminalística
analisará um veículo Celta da igreja frequentada por Geralda Guabiraba.Um Celta
prata, pertencente ao Recanto Santa Lourdes, local mantido pela Congregação dos
Guanellianos, ordem da Igreja Católica frequentada por Geralda Lúcia Ferraz
Guabiraba, 54 anos, foi encaminhado para o IC (Instituto de Criminalística)
nesta quarta (01). O DIÁRIO apurou que a perícia vai buscar vestígios que
possam ligar o veículo à morte da dona
de casa.
[25\02]
IML reduzirá tempo de emissão de
laudo
Instituto recebeu equipamento
irlandês capaz de fazer triagem dos 14 grupos de drogas padrões.A dona de casa
Geralda Guabiraba, de 54 anos, consumiu veneno de rato antes de ser morta com
um corte no pescoço em janeiro, na Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande
São Paulo. Cocaína e álcool tiraram a vida da cantora Elis Regina. Remédios e
droga nocautearam o lutador Ryan Gracie. Todos são exemplos de mortes suspeitas
que causam dúvidas na cabeça dos delegados paulistas. Nesse momento, saber se as vítimas de crimes consumiram
drogas pode clarear a apuração, apontar motivos, responsabilidade e autoria.
[23\03]
Casal viu Geralda ser atacada
por animais.
Testemunhas garantem que
cachorros desfiguraram rosto de mulher encontrada mortana Pedra da Macumba.
A investigação sobre a morte da
dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, teve uma reviravolta
após o casal que chamou a Polícia Militar prestar depoimento ao DHPP
(Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) na semana passada. Na ligação
para o 190, eles avisaram que havia um corpo sendo atacado por animais em
frente à Pedra da Macumba. Foi através desse telefonema que a polícia localizou
Geralda.
Mais de dois meses após o início
das investigações, essa foi a primeira vez que o casal foi ouvido. Há 15 dias,
o DHPP, unidade especializada na investigação de homicídios, assumiu o caso
após determinação da alta cúpula da polícia.
Os investigadores encontraram as
testemunhas através do registro de atendimentos do Copom (Centro de Operações
da PM). Esse documento ainda não havia sido solicitado.
Moradores de um condomínio a
poucos metros da Pedra da Macumba, os namorados contaram que voltavam para casa
por volta das 2h quando viram a caminhonete Tracker de Geralda abandonada no
meio da estrada e vários cachorros em volta do rosto dela.
Para o DHPP, o testemunho ocular
do casal é considerado um “elemento fortíssimo” para que a hipótese dos olhos e
a pele do rosto de Geralda tenham sido retirados propositalmente seja
descartada. Se os laudos comprovarem que o rosto foi desfigurado por animais,
todas as linhas de investigação (leia abaixo) seguidas até então estavam
erradas.
[24\03]
Desprezo amoroso aumentou depressão de Geralda.
Depoimento de terapeuta confirma
que rejeição fez com que quadro de Geralda piorasse antes de sua morte.
Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba,
54 anos, vivia um amor não correspondido e a rejeição do pretendente agravou
seu histórico de depressão. A informação consta no inquérito policial que
investiga o assassinato da dona de casa, encontrada sem os olhos e a pele do
rosto na Pedra da Macumba, em Mairiporã, Grande São Paulo, no dia 14 de
janeiro. Esse é mais um elemento que
corrobora com a hipótese de que Geralda
tenha cometido suicídio.
O caso está sob responsabilidade
do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) há 15 dias. O delegado
Jorge Carlos Carrasco, diretor do DHPP, confirmou que a linha de investigação
mais forte até o momento é a de que Geralda tenha se matado. Mesmo assim,
outras hipóteses são investigadas pela polícia.
No histórico do computador de
Geralda foram encontrados textos sobre desilusões amorosas. Dias depois, uma
pesquisa minuciosa sobre chumbinho (veneno de rato) foi feita.
O terapeuta de Geralda prestou
depoimento e confirmou que sua paciente lhe confidenciou que sofria com o
desprezo de uma pessoa por quem se apaixonou. Ela chegou a se declarar, mas foi
rejeitada. Nessa época, ela foi internada em uma clínica de reabilitação na
Grande São Paulo.
Os
exames do IML (Instituto Médico Legal) confirmam que a dona de casa ingeriu
chumbinho e medicamentos controlados antes de morrer.
O DIÁRIO revelou ontem que o
depoimento do casal que acionou a Polícia Militar no dia do crime mudou os
rumos da investigação. Eles afirmam ter visto cachorros atacando o rosto de
Geralda. A informação enfraquece a tese de que a pele e os olhos dela teriam
sido retirados por alguém.
O DHPP aguarda os laudos técnicos
para concluir os tipos de ferimentos sofridos pela dona de casa. A causa da
morte, inicialmente apontada como por esgorjamento (corte no pescoço), também é
questionada. A camiseta branca de Geralda não tinha as marcas típicas de quem
morreu dessa maneira.
Para DHPP, carro prata em imagem é de testemunha
Nas imagens de câmeras de
segurança no trajeto entre o Lauzane Paulista, na Zona Norte, e a Pedra da
Macumba, em Mairiporã, a caminhonete Tracker de Geralda parecia estar sendo
seguida por um carro prata.
A investigação tentou levantar a
placa desse veículo e um carro da Congregação dos Guanellianos, ordem da Igreja
Católica frequentada por Geralda, chegou a ser encaminhado para exame. Os
peritos não encontraram nada de suspeito no automóvel.
Segundo levantamento do DHPP, o
carro prata que aparece nas imagens pertence às testemunhas que ligaram para a
polícia e prestaram depoimento. A placa foi indentificada e a possibilidade do
carro ter acompanhado Geralda até o local do crime foi totalmente descartada.
Outra hipótese desconsiderada é
que a morte da dona de casa tenha motivação religiosa. “Posso afirmar com toda
a certeza que não tem nenhuma relação”, disse o delegado Carrasco.
Pedra da Macumba é cercada por animais
A Pedra da Macumba fica em uma
região de mata nativa em Mairiporã. No inquérito, a fotografias de cachorros
que cercam a região. A perícia chegou a deixar um porco no local para tentar
provar esse tese. O resultado do exame ainda não foi divulgado.
Roupas teriam sido jogadas no lixo
As roupas usadas por Geralda
teriam sido descartadas pela polícia
técnica. Os peritos admitiram que jogaram a camiseta e a calça de Geralda fora
em uma reunião na sede do IC (Instituto de Criminalística) em janeiro. Em uma
análise das fotografias da cena do crime, o DHPP diz que havia marcas
semelhantes a patas de cachorro nas roupas. A perícia deve explicar onde estão
as peças na próxima semana.
[03\04]
PM atrasou apuração sobre caso Pedra da Macumba
Informação sobre casal que viu
Geralda ser atacada por cachorro demorou um mês para chegar na delegacia.
As testemunhas que provocaram uma
reviravolta na investigação sobre a morte de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54
anos, poderiam ter sido ouvidas dias após a morte da dona de casa não fosse a
burocracia da polícia paulista.
A Polícia Militar demorou mais de um mês para
encaminhar à Polícia Civil informações sobre quem ligou para o 190 avisando que
havia uma mulher morta em frente à Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande
São Paulo, em 14 de janeiro.
Foi através dessa informação que
o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa|) chegou até o casal que
revelou ter visto cachorros atacando o rosto de Geralda. Até então, a polícia
acreditava que os olhos e a pele do rosto da dona de casa tinham sido retirados
em algum tipo de ritual.
A Delegacia de Mairiporã
encaminhou o ofício 113/12 à PM no dia 24 de janeiro. O documento chegou ao
batalhão da área dois dias depois, mas só no dia 24 de fevereiro a resposta
chegou à Polícia Civil. Cinco dias depois o distrito policial foi informado que
o caso seria encaminhado para o DHPP, unidade especializada na investigação de
homicídios.
Os registros com o conteúdo das
ligações recebidas pelo 190, chamado pela PM de “hard copy”, podem ser obtidos
em minutos graças ao sistema digitalizado da polícia.
O Comando da Polícia Militar em
Guarulhos, responsável por Mairiporã e outras cidades vizinhas, informou que a
“burocracia e distância geográfica” entre os batalhões foram responsáveis pela
demora. Mesmo assim, o Comando não admitiu erro no procedimento.
Um comentário:
O engraçado é que se me lembro bem a delegada responsavel pela 1ª investigação deu uma entrevista ao sbt dizendo que a pele do rosto teria sido retirada por uma pessoa tipo especialista,que o criminoso sabia o que estava fazendo.
Afinal será que a policía não sabe distinqüir uma mordida de um animal e uma cirurgia?
Gente isso é BRASIL...mesmo.
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