22 de abr. de 2012

Acompanhe linha do tempo sobre morte da mulher na Pedra da Macumba

Acompanhe todo os desdobramento sobre o caso da mulher morta na Pedra da Macumba. Com informações plugadas do jornal Diário de São Paulo o Blog fez uma linha do tempo com a investigação sobre a morte de Geralda.


[17\01]
O enigma da Pedra da Macumba
Polícia procura assassinos da mulher que teve olhos e pele do rosto arrancados na noite de sexta, dia 13.

Polícia recebe ligação sobre Pedra da MacumbaUma ligação anônima revelou informações sobre a morte da dona de casa encontrada sem olhos em Mairiporã

Crime na Pedra da Macumba durou menos de 2 horas
Testemunha anônima disse à polícia ter visto o carro de Geralda chegar ao local do homicídio  às 0h45.O suposto ritual de magia negra que terminou na morte de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, durou menos de duas horas. A dona de casa foi encontrada no último sábado, dia 14,  na Estrada da Santa Inês, em Mairiporã, Grande São Paulo, com o pescoço cortado, sem os olhos e a pele do rosto.


[20\01]
Assassinos da Pedra da Macumba são experientes.
Polícia crê não ter sido a 1ª vez que responsáveis por morte de Geralda retiraram olhos de alguém.

[21\01]
 Computador tem registro de pesquisa sobre veneno
Perícia rastreou visita a site sobre chumbinho em máquina usada por Geralda dois dias antes do crime.

[23\01]
Polícia divulga imagens de vítima de ritual
Circuito gravou Geralda Guabiraba saindo de casa na noite em que ela foi encontrada desfigurada.

[24\01]
 Vítima teria sido escoltada até Pedra da Macumba
Dois carros aparecem seguindo caminhonete de Geralda Lúcia a caminho do local onde ela foi assassinada.

[26\01]
Geralda tinha horror a macumba, diz padre
Dona de casa teria apelado para que oferenda fosse tirada da porta da Paróquia Santa Cruz, Zona Norte.Três meses anter de ser encontrada desfigurada na Pedra da Macumba, em Mairiporã, Grande São Paulo, Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, chegou agitada à Paróquia Santa Cruz, na Avenida Santa Inês, Zona Norte. “Não respeitam mais o sagrado. É um absurdo. Tirem isso daqui agora”, disse, nervosa. A cena é contada pelo padre  Geraldo Ascari, que atendeu ao apelo da dona de casa e pediu para que retirassem as velas, o milho e a farofa da porta da igreja rapidamente.

[27\01]
Igreja repudia, mas padre admite fé de Geralda
Arquidiocese de São Paulo classificou relação entre fé e crime como absurda, mas hipótese é investigada. Apesar da Arquidiocese de São Paulo negar qualquer relação entre a fé de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, e a maneira como ela foi assassinada,  o padre Geraldo Ascari confirmou ontem em depoimento na Delegacia de Mairiporã, Grande São Paulo, que a dona de casa era devota de Santa Luzia.

[30\01]
 Geralda pode ter ingerido chumbinho
Perícia encontrou vestígios do veneno no sangue da dona de casa morta na Pedra da Macumba, no dia 14. Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, pode ter tomado chumbinho antes de ser morta na Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo, no dia 14. A perícia encontrou vestígios do veneno no sangue da dona de casa. Dezesseis dias após o crime, o documento oficial ainda não está pronto e a polícia quer saber se a quantidade ingerida pela vítima era suficiente para matá-la.

[31\01]
Santuário lembra local da morte de Geralda
Altar em recanto frequentado por padres e fiéis da ordem dos guanellianos é semelhante à Pedra da Macumba.A semelhança entre duas rochas usadas como santuários pelos frequentadores do Recanto Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Rosa, Zona Norte, e a Pedra da Macumba, em Mairiporã, chamou a atenção da equipe responsável por investigar o assassinato de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba,  morta na madrugada do dia 14.

[01\02]
Carro da Igreja será periciado no caso Geralda
Instituto de Criminalística analisará um veículo Celta da igreja frequentada por Geralda Guabiraba.Um Celta prata, pertencente ao Recanto Santa Lourdes, local mantido pela Congregação dos Guanellianos, ordem da Igreja Católica frequentada por Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, foi encaminhado para o IC (Instituto de Criminalística) nesta quarta (01). O DIÁRIO apurou que a perícia vai buscar vestígios que possam  ligar o veículo à morte da dona de casa.

[25\02]
 IML reduzirá tempo de emissão de laudo
Instituto recebeu equipamento irlandês capaz de fazer triagem dos 14 grupos de drogas padrões.A dona de casa Geralda Guabiraba, de 54 anos, consumiu veneno de rato antes de ser morta com um corte no pescoço em janeiro, na Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo. Cocaína e álcool tiraram a vida da cantora Elis Regina. Remédios e droga nocautearam o lutador Ryan Gracie. Todos são exemplos de mortes suspeitas que causam dúvidas na cabeça dos delegados paulistas. Nesse momento,  saber se as vítimas de crimes consumiram drogas pode clarear a apuração, apontar motivos, responsabilidade e autoria.

[23\03]
 Casal viu Geralda ser atacada por animais.
Testemunhas garantem que cachorros desfiguraram rosto de mulher encontrada mortana Pedra da Macumba.
A investigação sobre a morte da dona de casa Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, de 54 anos, teve uma reviravolta após o casal que chamou a Polícia Militar prestar depoimento ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) na semana passada. Na ligação para o 190, eles avisaram que havia um corpo sendo atacado por animais em frente à Pedra da Macumba. Foi através desse telefonema que a polícia localizou Geralda.
Mais de dois meses após o início das investigações, essa foi a primeira vez que o casal foi ouvido. Há 15 dias, o DHPP, unidade especializada na investigação de homicídios, assumiu o caso após determinação da alta cúpula da polícia.
Os investigadores encontraram as testemunhas através do registro de atendimentos do Copom (Centro de Operações da PM). Esse documento ainda não havia sido solicitado.
Moradores de um condomínio a poucos metros da Pedra da Macumba, os namorados contaram que voltavam para casa por volta das 2h quando viram a caminhonete Tracker de Geralda abandonada no meio da estrada e vários cachorros em volta do rosto dela.
Para o DHPP, o testemunho ocular do casal é considerado um “elemento fortíssimo” para que a hipótese dos olhos e a pele do rosto de Geralda tenham sido retirados propositalmente seja descartada. Se os laudos comprovarem que o rosto foi desfigurado por animais, todas as linhas de investigação (leia abaixo) seguidas até então estavam erradas.

[24\03]
Desprezo amoroso aumentou depressão de Geralda.
Depoimento de terapeuta confirma que rejeição fez com que quadro de Geralda piorasse antes de sua morte.

Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, vivia um amor não correspondido e a rejeição do pretendente agravou seu histórico de depressão. A informação consta no inquérito policial que investiga o assassinato da dona de casa, encontrada sem os olhos e a pele do rosto na Pedra da Macumba, em Mairiporã, Grande São Paulo, no dia 14 de janeiro. Esse é mais um elemento  que corrobora com a  hipótese de que Geralda tenha cometido suicídio.

O caso está sob responsabilidade do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) há 15 dias. O delegado Jorge Carlos Carrasco, diretor do DHPP, confirmou que a linha de investigação mais forte até o momento é a de que Geralda tenha se matado. Mesmo assim, outras hipóteses são investigadas pela polícia.

No histórico do computador de Geralda foram encontrados textos sobre desilusões amorosas. Dias depois, uma pesquisa minuciosa sobre chumbinho (veneno de rato) foi feita.

O terapeuta de Geralda prestou depoimento e confirmou que sua paciente lhe confidenciou que sofria com o desprezo de uma pessoa por quem se apaixonou. Ela chegou a se declarar, mas foi rejeitada. Nessa época, ela foi internada em uma clínica de reabilitação na Grande São Paulo.

  Os exames do IML (Instituto Médico Legal) confirmam que a dona de casa ingeriu chumbinho e medicamentos controlados antes de morrer.

O DIÁRIO revelou ontem que o depoimento do casal que acionou a Polícia Militar no dia do crime mudou os rumos da investigação. Eles afirmam ter visto cachorros atacando o rosto de Geralda. A informação enfraquece a tese de que a pele e os olhos dela teriam sido retirados por alguém.

O DHPP aguarda os laudos técnicos para concluir os tipos de ferimentos sofridos pela dona de casa. A causa da morte, inicialmente apontada como por esgorjamento (corte no pescoço), também é questionada. A camiseta branca de Geralda não tinha as marcas típicas de quem morreu dessa maneira.

Para DHPP, carro prata em imagem é de testemunha

Nas imagens de câmeras de segurança no trajeto entre o Lauzane Paulista, na Zona Norte, e a Pedra da Macumba, em Mairiporã, a caminhonete Tracker de Geralda parecia estar sendo seguida por um carro prata.

A investigação tentou levantar a placa desse veículo e um carro da Congregação dos Guanellianos, ordem da Igreja Católica frequentada por Geralda, chegou a ser encaminhado para exame. Os peritos não encontraram nada de suspeito no automóvel.

Segundo levantamento do DHPP, o carro prata que aparece nas imagens pertence às testemunhas que ligaram para a polícia e prestaram depoimento. A placa foi indentificada e a possibilidade do carro ter acompanhado Geralda até o local do crime foi totalmente descartada.
Outra hipótese desconsiderada é que a morte da dona de casa tenha motivação religiosa. “Posso afirmar com toda a certeza que não tem nenhuma relação”, disse o delegado Carrasco.

Pedra da Macumba é cercada por animais
A Pedra da Macumba fica em uma região de mata nativa em Mairiporã. No inquérito, a fotografias de cachorros que cercam a região. A perícia chegou a deixar um porco no local para tentar provar esse tese. O resultado do exame ainda não foi divulgado.

Roupas teriam sido jogadas no lixo

As roupas usadas por Geralda teriam sido  descartadas pela polícia técnica. Os peritos admitiram que jogaram a camiseta e a calça de Geralda fora em uma reunião na sede do IC (Instituto de Criminalística) em janeiro. Em uma análise das fotografias da cena do crime, o DHPP diz que havia marcas semelhantes a patas de cachorro nas roupas. A perícia deve explicar onde estão as peças na próxima semana.

[03\04]

PM atrasou apuração sobre caso Pedra da Macumba
Informação sobre casal que viu Geralda ser atacada por cachorro demorou um mês para chegar na delegacia.

As testemunhas que provocaram uma reviravolta na investigação sobre a morte de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba, 54 anos, poderiam ter sido ouvidas dias após a morte da dona de casa não fosse a burocracia da polícia paulista.

 A Polícia Militar demorou mais de um mês para encaminhar à Polícia Civil informações sobre quem ligou para o 190 avisando que havia uma mulher morta em frente à Pedra da Macumba, em Mairiporã, na Grande São Paulo, em 14 de janeiro.

Foi através dessa informação que o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa|) chegou até o casal que revelou ter visto cachorros atacando o rosto de Geralda. Até então, a polícia acreditava que os olhos e a pele do rosto da dona de casa tinham sido retirados em algum tipo de ritual.

A Delegacia de Mairiporã encaminhou o ofício 113/12 à PM no dia 24 de janeiro. O documento chegou ao batalhão da área dois dias depois, mas só no dia 24 de fevereiro a resposta chegou à Polícia Civil. Cinco dias depois o distrito policial foi informado que o caso seria encaminhado para o DHPP, unidade especializada na investigação de homicídios.

Os registros com o conteúdo das ligações recebidas pelo 190, chamado pela PM de “hard copy”, podem ser obtidos em minutos graças ao sistema digitalizado da polícia.
O Comando da Polícia Militar em Guarulhos, responsável por Mairiporã e outras cidades vizinhas, informou que a “burocracia e distância geográfica” entre os batalhões foram responsáveis pela demora. Mesmo assim, o Comando não admitiu erro no procedimento.




Um comentário:

Unknown disse...

O engraçado é que se me lembro bem a delegada responsavel pela 1ª investigação deu uma entrevista ao sbt dizendo que a pele do rosto teria sido retirada por uma pessoa tipo especialista,que o criminoso sabia o que estava fazendo.
Afinal será que a policía não sabe distinqüir uma mordida de um animal e uma cirurgia?
Gente isso é BRASIL...mesmo.