7 de jun. de 2008

PROJETO DE MORTE REJEITADO


Um suspiro ético foi dado em nosso país na quarta – feira, 08 de maio, os deputados, membros da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, em unanimidade rejeitaram o projeto de legalização do aborto que, se arrastava por mais de quinze anos.
Em dias em que o Brasil e o mundo são impactados com notícias de violência à criança como, o caso da menina Isabella, arremessada pela janela; do bebê de dez meses do Bom Jardim,em Fortaleza que foi estuprado pelo padrinho; da filha do austríaco Frizzell, abusada e escravizada pelo pai, podemos acender uma chama de esperança ao saber que milhares de inocentes serão poupados de uma sentença mortal, apoiada pelo estado.
Acredita-se que também na Comissão de Constituição e Justiça, local onde o projeto será encaminhado para votação seja rejeitado. Votar contra o aborto é permanecer a favor da vida, que pulsa desde o primeiro instante da concepção, na pessoa humana.
As mulheres que abortaram deliberadamente, conscientes em sua decisão ou coagidas por circunstâncias exteriores trazem seqüelas emocionais, psicológicas e não poucas vezes físicas. No debate que a sociedade vem desenvolvendo por um longo período,no Brasil desde 1991, sobre o tema, está se constatando que um crime não repara outro e só causa mais violência e dano à mulher.
Atentar contra a vida em seu estágio inicial possibilita abrir uma janela para entrar toda sorte de violência à comunidade humana que, tem por obrigação primeira,e,isso é garantido pela constituição, defender os nascituros.
Resta agora promover e avalizar a estes que foi garantido o direito de nascer o direito a ter todas as condições básicas de sobrevivência, entre elas, a segurança. É inconcebível acatar quaisquer tipos de agressão a um indefeso e criado totalmente dependente de nossos cuidados.
Com esse lume de esperança aceso podemos respirar mais aliviados em tempos em que se ferem mortalmente os nascidos do próprio sangue.

Vanderlúcio Souza

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